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Apagão atinge todos os municípios de Roraima – Edição do Dia

Todos os municípios de Roraima ficaram sem energia ontem (1º/2). De acordo com a empresa responsável pelo serviço no estado, a Roraima Energia, a queda ocorreu a partir das 11h20, “afetando todo o estado”. Segundo a empresa, até as 16h, o fornecimento de energia ainda não havia voltado à normalidade.

Desde a privatização em 2018, quando deixou de pertencer à Eletrobras, a empresa é controlada pelo Consórcio Oliveira Energia e passou a se chamar Roraima Energia. Contatada pela reportagem da Agência Brasil, a empresa disse que “até o momento não tinha informação sobre o motivo da queda”, mas que “o problema ocorreu na geradora de energia”.

Por não estar conectado ao Sistema Interligado Nacional (SIN), o estado de Roraima tem sua energia gerada quase na totalidade por usinas térmicas locais. Até março de 2019, a energia era parcialmente fornecida pela Venezuela, o que compensava eventuais problemas locais de geração. Atualmente, a maior parte da energia no estado é gerada por termelétricas da própria Roraima Energia.

Empresas de energia se planejam mais para riscos climáticos, aponta PwC

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Reportagem da Agência EPBR indica que empresas de energia e serviços de utilidade pública no Brasil estão mais avançadas que as de outros setores na incorporação de riscos climáticos ao planejamento financeiro, segundo pesquisa feita com CEOs pela consultoria PwC – PricewaterhouseCoopers.

Segundo o levantamento, 65% dos CEOs brasileiros do setor de energia afirmam que as empresas em que atuam já incorporam os riscos climáticos ao planejamento financeiro. Quando considerados os executivos de todos os setores, apenas 43% dizem adotar a prática. Outros 18% planejam fazer isso mas ainda não iniciaram e 36% dos CEOs não têm planos para incluir esses riscos ao planejamento financeiro.

Além disso, quase metade dos executivos do setor de energia no Brasil (48%) responderam que aceitam taxas de retorno inferiores às de outros investimentos para projetos de baixo impacto climático.

PSR espera para este mês consulta pública para o leilão de capacidade

Na edição de janeiro do Energy Report, a consultoria PSR avalia que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) apresentará este mês ao mercado a consulta pública (CP) destinada a colher subsídios para a definição das regras do próximo leilão de reserva de capacidade. A consultoria estima ainda que o leilão ocorrerá no fim deste ano, de acordo com informação do portal Energia Hoje.

A reportagem destaca que o segundo leilão de reserva de capacidade vem sendo aguardado pelo segmento de geração, especialmente de geração hidrelétrica, desde que o primeiro foi realizado em outubro de 2022, envolvendo apenas usinas termelétricas. De acordo com a análise da PSR, o leilão é uma das poucas oportunidades de novos negócios este ano no segmento de geração.

A expectativa das hídricas é que o próximo leilão, inicialmente previsto para ter ocorrido no ano passado, seja aberto a outras fontes, especialmente à hidrelétrica, por seus atributos de potência e flexibilidade. Como remunera por disponibilidade em não por venda de energia, a modalidade não depende da oferta e demanda para se viabilizar.

Várias geradoras hidrelétricas já manifestaram a intenção, caso as condições regulatórias do leilão sejam favoráveis, de ampliar as usinas que possuem “poços” nas estruturas das suas barragens.

Importadores de turbinas eólicas pleiteiam cota para driblar nova tarifa de importação

Reportagem do jornal O Globo informa que a Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica) levou ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio (MDIC) um pleito que, se atendido, pode adiar em mais de um ano os efeitos da nova tarifa de importação para turbinas eólicas, aprovada em dezembro. O pleito divide a associação, que é formada por importadores e também empresas com produção local.

A volta da Tarifa Externa Comum para turbinas eólicas e módulos fotovoltaicos foi aprovada pela Câmara de Comércio Exterior com a justificativa de estimular a promoção nacional dessas tecnologias. A cobrança entrou em vigor em 1o de janeiro: módulos solares e turbinas de até 7,5 mega-watts importados agora pagam 10,8% de tarifa. A partir de 2025, a taxa sobe para 11,2% e passa a valer para todos os equipamentos, independentemente da potência.

No pleito ao MDIC, os importadores da Abeeólica pedem que seja adotada uma cota de importação isenta de tributo da ordem de US$ 1,1 bilhão – volume que englobaria projetos já contratados por esses importadores.

Sigma Lithum estima aumento de 27% nos recursos minerais de lítio

A Sigma Lithium anunciou, na quarta-fira (31/1), um aumento de 27% na estimativa de recursos minerais, chegando a 109 milhões de toneladas na propriedade da Grota do Cirilo no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais.

Em novembro de 2023, ao divulgar os resultados da fase 4 do seu programa exploratório, a mineradora canadense informou que o potencial seria próximo a 110 milhões de toneladas. Com isso, segundo a companhia, a mina brasileira torna-se o quarto maior complexo industrial pré-químico de beneficiamento e mineração de lítio do mundo. (Agência EPBR)

À venda, Sigma Lithium avança em projeto de expansão de capacidade

O Valor Econômico informa que a Sigma Lithium deu um passo importante para expandir a capacidade de produção de lítio “verde” no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, em paralelo às negociações que podem culminar na venda de seu controle.

Com o aumento de 27% das reservas auditadas do minério, anunciado terça-feira (30/1), a companhia fica mais perto de formalizar o investimento nas fases 2 e 3 do projeto Grota do Cirilo e triplicar o tamanho de suas operações industriais. A Sigma anunciou na terça-feira a elevação das reservas minerais, bem como da tonelagem equivalente de carbonato de lítio (LCE, na sigla em inglês) presente no concentrado, para 109 milhões de toneladas.

Com esses recursos, Grota do Cirilo passa a ocupar a quarta posição no ranking dos maiores complexos industriais de beneficiamento de lítio pré-químico em operação no mundo, atrás de três gigantes australianos, e ganha mais alguns anos de vida útil.

Usina Solar flutuante em São Paulo colocará o Brasil entre os gigantes do setor

O projeto inaugurado pelo governo de São Paulo em janeiro, de uma usina de energia solar flutuante sobre a represa Billings, deve colocar o Brasil entre os maiores atores do mundo no setor, destaca reportagem da Folha de S. Paulo.

A Usina Fotovoltaica Flutuante Araucária, na zona sul de São Paulo, produz energia a partir de painéis solares que flutuam sobre a represa, um método defendido por especialistas como mais eficiente na geração de energia limpa — ainda que com capacidade muito aquém de sistemas tradicionais, como hidrelétricas.

PANORAMA DA MÍDIA

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ontem (1º/2) suspender os pagamentos do acordo de leniência de R$ 3,8 bilhões firmado pela antiga Odebrecht e atual Novonor com a Operação Lava-Jato. O acordo foi homologado em maio de 2017. A notícia é o principal destaque da edição desta sexta-feira (2/2) dos jornais O Globo, Folha de S. Paulo e O Estado de S. Paulo.

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Valor Econômico: O volume de investimentos anunciados desde 2021 pela indústria automobilística no país para a década atual soma R$ 41,4 bilhões. Desse total, cerca de metade foi revelada há menos de três meses. A Volkswagen, por exemplo, divulgou nesta semana que pretende investir R$ 9 bilhões.

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