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Após ano com prejuízo bilionário, Vestas fecha 2023 com lucro

Depois de fechar 2022 com prejuízo de 1,5 bilhão de euros, a Vestas lucrou 78 milhões de euros em 2023, com receita de 15,38 milhões de euros. O lucro ficou na margem superior do esperado pela companhia, que era entre 14,5 bilhões e 15,5 bilhões de euros.

Após ano com prejuízo bilionário, Vestas fecha 2023 com lucro

Depois de fechar 2022 com prejuízo de 1,5 bilhão de euros, a Vestas lucrou 78 milhões de euros em 2023, com receita de 15,38 milhões de euros. O lucro ficou na margem superior do esperado pela companhia, que era entre 14,5 bilhões e 15,5 bilhões de euros.

As encomendas de turbinas, considerando pedidos novos e antigos (backlog), fecharam o ano a 25,3 GW, o que corresponde a um aumento de 29% em relação ao ano anterior. Em valores, isto representa uma receita estimada em 26 bilhões de euros em equipamentos. Para a divisão de serviços, o backlog é de 34,1 bilhões de euros, aumento de 12% em relação a 2022.

Em 2023, foram entregues 11,7 GW em turbinas onshore, com redução de 5,65% em relação a 2022, e 1 GW em turbinas offshore, com aumento de 11,11%. O montante atingido pela divisão de serviços foi de 152 GW, aumento de 5,5% em relação a 2022.

Entre os destaques do ano, a Vestas mencionou a encomenda de 1,3 GW feita pela Casa dos Ventos, indicada como o maior acordo para equipamentos onshore da empresa. Com isso, Casa dos Ventos e Vestas passam a gerir um portfolio superior a 3 GW. O Brasil foi um dos três maiores mercados da empresa, junto com Estados Unidos e Alemanha.

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Para 2024, a Vestas estima receita entre 16 bilhões de euros e 18 bilhões de euros, incluindo o faturamento com serviços. Os investimentos devem atingir 1,2 bilhão de euros. A companhia espera que haja incerteza no cenário geopolítico e ainda lida com projetos de margens mais apertadas fechados anteriormente, mas avalia que um aumento nas instalações e na faixa de preço aplicada devem aumentar suas receitas.

Com base em dados da Wood Mackenzie, a Vestas projeta que o mercado de equipamentos onshore crescerá entre 7% e 9% ao ano até 2030 e, nesse cenário, pretende “crescer mais rápido do que o mercado”. Em offshore, a projeção é de crescimento entre 25% e 20% ao ano até 2030, o que deve levar a Vestas a faturar mais de 2 bilhões de euros em 2025, com margens alinhadas às praticadas pela divisão onshore. Já em serviços, a Vestas prevê crescimento do mercado na faixa entre 8% e 10%, que pretende superar em crescimento.

No geral, a Vestas avalia que a indústria precisa de mudanças estruturais para aumentar a lucratividade, especialmente no segmento de turbinas eólicas. “As mudanças estruturais implicam em fortalecer a disciplina comercial no diálogo com clientes, trabalhar mais próximo da cadeia de fornecimento e reduzir a frequência de introdução de novas tecnologias, assim como amadurecer a avaliação de riscos”, diz o relatório da Vestas.