MegaExpresso

Matriz elétrica brasileira alcança 200 GW de potência – Edição do Dia

O Brasil atingiu a marca de 200 gigawatts (GW) em capacidade de geração centralizada em seu sistema elétrico, informou ontem (7/3) a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Desse total, 84,25% são de fontes renováveis e 15,75%, de fontes não renováveis, sendo 1% de geração nuclear.

Ainda de acordo com a Aneel, as três maiores fontes renováveis que compõem a matriz de energia elétrica brasileira são à base de geração hídrica (55%), eólica (14,8%) e biomassa (8,4%). Entre as fontes não renováveis, as maiores são movias à gás natural (9%), petróleo (4%) e carvão Mineral (1,75%).

Somente em 2024, em pouco mais de dois meses, a agência já liberou 2 GW para operação comercial. A potência de 200 GW foi alcançada graças ao despacho nº 690, emitido ontem pela Aneel. (Valor Econômico)

Produção de energia solar cresceu 52,4% em janeiro, mostra CCEE

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

As altas temperaturas, precipitações reduzidas e ausência de nebulosidade no início deste ano impulsionaram a produção de energia solar no Brasil, que encerrou janeiro com 2.945 megawatts médios, volume 52,4% superior, na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

De acordo com a CCEE, a matriz energética do país conta hoje com 425 empreendimentos solares conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que juntos somam uma capacidade instalada de 12.167 megawatts, quase a potência da usina de Itaipu, uma das maiores do planeta.

A maior parte das fazendas solares está concentrada no Nordeste, em função da maior radiação solar na região, entretanto, Minas Gerais figura como o maior produtor, com quase 100 usinas e capacidade instalada de mais de 3,8 mil megawatts.

Lucro da Petrobras no ano passado foi de R$ 124,6 bilhões quase 34% menor que em 2022

A Petrobras divulgou ontem (7/3) os resultados da empresa e, conforme os dados, registrou lucro líquido de R$ 124,6 bilhões em 2023. Na comparação com 2022, o resultado representa uma redução de 33,8%. No ano passado, a empresa faturou R$ 188,3 bilhões, sendo o maior da série histórica.

No entanto, de acordo com a estatal, o montante registrado em 2023 é o segundo maior da história da estatal. Somente no quarto trimestre de 2023, o lucro líquido foi de R$ 31 bilhões. O resultado representa uma redução de 28,4% na comparação com o mesmo período de 2022, mas um crescimento de 16,6% em relação ao 3º trimestre de 2023. (portal Metrópoles)

Na comparação entre 2022 e 2023, o preço internacional do petróleo (Brent) caiu 18% e o diferencial de preço do diesel em relação ao petróleo (crackspread) caiu 23%. “Mesmo neste cenário mais desafiador, batemos recordes atrás de recordes de produção, aumentamos os investimentos, reduzimos a dívida financeira e colocamos em operação quatro novas plataformas neste primeiro ano de gestão. Tudo isso com menor intensidade de emissões e mais eficiência. Por isso, celebramos as conquistas de 2023 e compartilhamos os ganhos com a sociedade brasileira”, destacou Jean Paul Prates, presidente da Petrobras. (Agência Petrobras)

A diretoria executiva da Petrobras concederá entrevista coletiva online sobre os resultados de 2023 nesta sexta-feira (8/3), às 15h.

Petrobras informa sobre remuneração aos acionistas

A Petrobras informa que seu Conselho de Administração (CA), em reunião realizada ontem (7/3), autorizou o encaminhamento à assembleia feral ordinária (AGO), prevista para 25 de abril, da proposta de distribuição de dividendos equivalentes a R$ 14,2 bilhões.

Caso haja aprovação da AGO, considerando os dividendos antecipados pela Companhia ao longo do exercício, ajustados pela Selic, os dividendos totais do exercício de 2023 totalizarão R$ 72,4 bilhões.

Petrobras frustra mercado com corte de dividendo extraordinário e forte queda no lucro

O Valor Econômico também traz informações a respeito da Petrobras e destaca que a estatal confirmou ontem (7/3) temores de investidores de que não pagaria dividendos extraordinários relativos ao quarto trimestre.

A companhia anunciou a distribuição de dividendos ordinários de R$ 14,2 bilhões, dentro da fórmula que estabelece o equivalente a 45% do fluxo de caixa livre. Os dividendos correspondem a R$ 1,09894844 por ação preferencial e ordinária e serão pagos em duas parcelas, em maio e junho.

Caso a proposta seja aprovada em assembleia de acionistas, no dia 25 de abril, os dividendos totais pagos pela companhia relativos a 2023 totalizarão R$ 72,4 bilhões, considerando as antecipações realizadas ao longo do ano passado.

Delta Energia aposta no mercado de gás natural e vai importar insumo boliviano até 2026

O grupo Delta Energia, que comercializa 5 mil MW médios por mês, o equivalente a 8% do consumo de energia brasileiro, assinou contrato com a estatal boliviana Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB) até o final de 2026. O fornecimento do combustível será feito para a Delta Comercializadora de Gás e a usina termelétrica William Arjona, localizada em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, adquirida pelo grupo em 2019. Cada uma poderá receber até 1,55 milhão de metros cúbicos do insumo por dia.

A perspectiva de abertura do mercado de gás no país fez a Delta apostar no setor. No entender do presidente da Delta Geração, Alessandro di Domenico, o setor elétrico brasileiro passa por várias transformações e a geração de energia elétrica, com o uso do gás natural, terá protagonismo na transição energética.

O gás natural adquirido da Bolívia será utilizado para as atividades operacionais da termelétrica e, no caso, da comercializadora de gás, para futuros contratos que visam atender consumidores livres deste mercado. A usina William Arjona tem capacidade para gerar 190 MW utilizando gás natural, o que permite abastecer, por exemplo, 50% de uma cidade do porte de Campo Grande quando em operação total. A usina retomou suas atividades em 2021, período marcado pela crise hídrica no país. (O Globo)

Copel avança em estratégia pós-privatização e gera valor às suas ações, diz BTG

O Valor Econômico informa que a Companhia Paranaense de Energia (Copel) já conseguiu avançar significativamente na sua estratégia pós-privatização em apenas sete meses e aumentou a atratividade de suas ações em um setor relativamente seguro para investidores.

Os analistas João Pimentel, Gisele Gushiken e Maria Resende, do BTG Pactual, escrevem que desde a efetivação da sua privatização, a Copel já vendeu a termelétrica Araucária, realizou um programa de demissão voluntária com boa adesão e melhorou a eficiência de custos.

O banco destaca que as ações estão sendo negociadas a uma taxa interna de retorno real de 10,5%, considerada atrativa considerando o baixo risco de suas operações e a longa duração do portfólio premium que a companhia opera no Paraná.

Estamos confortáveis com nossa alavancagem, diz presidente da Taesa

A Taesa está confortável com o atual nível de alavancagem, medido pela relação entre dívida líquida e lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês), que em 2023 ficou em 3,7 vezes.

De acordo com o diretor-presidente interino da Taesa, Rinaldo Pecchio Júnior, uma empresa de transmissão do porte da companhia vai buscar um índice da ordem de 3,4 vezes, “eventualmente um pouquinho mais” e que a condição de ser geradora de muito caixa abre espaço para uma alavancagem maior.

“Uma empresa com R$ 3 bilhões em obras requer endividamento”, disse ontem (7/3) Pecchio, em teleconferência com analistas sobre os resultados de 2023 e do quarto trimestre. (Valor Econômico)

Administração da Taesa propõe pagamento de R$ 390,3 milhões em dividendos adicionais

A administração da transmissora Taesa propôs um pagamento de R$ 390,3 milhões em dividendos adicionais, de acordo com informações divulgadas em apresentação feita ontem (7/3) na teleconferência com analistas sobre os resultados da companhia em 2023 e no quarto trimestre.

O montante ainda depende de aprovação pelo conselho de administração da empresa. Com o valor, os dividendos pagos pela companhia relativos a 2023 totalizam R$ 1,1 bilhão, o que corresponde a 104% do lucro líquido regulatório. (Valor Econômico)

A defesa de Alexandre Silveira à regulação do mercado de carbono

Aprovado em dezembro de 2023 na Câmara dos Deputados, o projeto de lei que cria o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa, o qual regulamenta o mercado de carbono, retornou ao Senado e pode ser votado neste ano, de acordo com informação da seção Radar, da versão online da revista Veja.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, acredita que a regulação do mercado de carbono é uma oportunidade para o Brasil, pois representa uma mudança dos negócios para a economia verde, que pode impulsionar o desenvolvimento do país com equidade social e conservação ambiental.

“Em outras palavras, contribuirá para viabilizar investimentos em novas tecnologias de energia limpa. Com uma boa regulação, esse mercado pode trazer mais desenvolvimento e empregos de qualidade para o país, além, é claro, de segurança e eficiência energética”, afirmou Silveira. “Nosso objetivo é garantir uma transição energética justa, inclusiva e equilibrada”, destacou o ministro.

Usinas solares recorrem a soluções criativas para aproveitar terrenos

A energia solar deve dominar os mercados globais de eletricidade nas próximas décadas e já representa três quartos da capacidade de energia renovável, de acordo com a IEA (Agência Internacional de Energia, na sigla em inglês).

Para este ano, a BloombergNEF prevê que as instalações solares aumentarão mais 25%, adicionando mais de 500 gigawatts de capacidade. Toda essa energia solar precisa de muito espaço. Para alimentar apenas 1 megawatt de capacidade, são necessários pelo menos 20 mil metros quadrados, o que significa que um projeto de 200 megawatts. (Folha de S. Paulo / reportagem da agência de notícias Bloomberg)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: agronegócio se tornou um dos protagonistas dos processos de reestruturação de dívidas no país, num momento em que muitos produtores enfrentam custos altos e preços mais baixos de commodities. Nesse quadro, a necessidade de caixa pelas empresas mais afetadas pela pressão do endividamento já chama a atenção dos fundos especializados em investimentos alternativos, os “special sits”, que passaram a analisar oportunidades de negócios.

**

O Estado de S. Paulo e Folha de S. Paulo: O principal destaque da edição desta sexta-feira (8/3) dos dois jornais paulistas é a taxa de feminicídios no país: quatro casos a cada dia – recorde em 9 anos.

**

O Globo: Em uma das falas mais importantes de sua carreira política, e naquela que pode ser vista como a primeira de fato da campanha pela reeleição, o presidente dos EUA, Joe Biden, usou o discurso do Estado da União para fazer uma defesa contundente de seu mandato e lançar ataques a seu rival em novembro, o republicano Donald Trump (que não teve o nome mencionado). E confirmando uma notícia divulgada horas antes, disse que os militares dos EUA montarão um porto em Gaza para facilitar a entrega de ajuda.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.