Geração

GreenYellow planeja M&As e investimento de R$ 400 milhões no Brasil para 2024

A GreenYellow, que faz parte do fundo de pivate equity Ardrian, planeja investir R$ 400 milhões no Brasil em 2024. O montante deve ser distribuído em todas as linhas de negócio da empresa, atualmente focada em eficiência energética e geração distribuída. A companhia também está investindo em soluções de armazenamento, sobretudo em sistemas isolados, e desenvolve a prestação de serviços específica para o setor de mineração por meio da joint venture Green2Mine.

GreenYellow planeja M&As e investimento de R$ 400 milhões no Brasil para 2024

A GreenYellow, que faz parte do fundo de pivate equity Ardrian, planeja investir R$ 400 milhões no Brasil em 2024. O montante deve ser distribuído em todas as linhas de negócio da empresa, atualmente focada em eficiência energética e geração distribuída. A companhia também está investindo em soluções de armazenamento, sobretudo em sistemas isolados, e desenvolve a prestação de serviços específica para o setor de mineração por meio da joint venture Green2Mine.

Além disso, a GreenYellow planeja retomar a oferta ao mercado de usinas solares em operação e com PPAs firmados. Segundo o presidente da companhia no Brasil, Marcelo Xavier, os processos de fusões e aquisições (M&As, na sigla em inglês) devem ocorrer até outubro. A expectativa é que em junho recebam ofertas não-vinculantes e o due diligence ocorra entre julho e agosto.

Por enquanto, a empresa está na fase de composição do portfólio a ser oferecido. Segundo Xavier, o movimento faz parte da política de circulação de capital para financiar os projetos planejados para 2024 e 2025.

Atualmente, a empresa possui 144,8 MWp conectados em geração distribuída, e pretende alcançar os 270 MWp até o final de 2025. Para isso, pretende se dedicar aos setores comercial e industrial, com instalação de painéis fotovoltaicos em telhados e carpots (telhados de estacionamentos).

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Em eficiência energética, a GreenYellow prevê alcançar os 25 GW em projetos neste ano, com a consolidação da presença da empresa no segmento de varejo alimentar. Segundo a empresa, em 2023 as soluções de eficiência energética possibilitaram a economia de 190 GWh de energia.

Outra linha de negócios da empresa é o armazenamento de energia. Diante da falta de regulação para essas soluções, atualmente a GreenYellow concentra sua atuação em sistemas isolados e na substituição de usinas térmicas por geração solar acompanhada de armazenamento.

A empresa também prepara a sua primeira usina de geração centralizada no estado de Goiás, com previsão de inauguração para março de 2026 e 150 MWp de capacidade instalada. A ideia é que a energia gerada seja oferecida no mercado livre de energia na modalidade de autoprodução de energia.

Até lá, a GreenYellow já prepara o escoamento da energia. Atualmente, a empresa tem uma comercializadora “pequena, que não compete com as grandes”, segundo Marcelo Xavier. “Mas é uma ponte entre clientes com contratos assinados e a usina a ser colocadas em marcha a partir de 2026”, pondera.

Além disso, a comercializadora já atua na migração e gestão de contratos. Na avaliação do presidente da GreenYellow, é uma divisão que abre portas. “É importante não apenas para o financeiro, mas também para o comercial”, disse o executivo a jornalistas nesta terça-feira, 2 de abril.

Soluções para mineração

A GreenYellow também está desenvolvendo uma linha de serviços específica para o setor de mineração, por meio da joint venture Green2Mine. A ideia é atender toda a cadeia da mineração, com soluções de geração remota, armazenamento, geração local e eficiência energética.

Já existe uma equipe em Minas Gerais, com projetos em andamento acelerado para autoprodução e eficiência energética, segundo Marcelo Xavier.

Em eficiência energética, o foco é a melhoria no desempenho de equipamentos. Na autoprodução, o objetivo é descarbonizar a cadeia produtiva. “São players que consomem muita energia e já têm uma tarifa muito barata. [Mas] por uma questão de ESG ou adequação à política de net zero, precisam fazer um telhado, uma geração junto à carga”, explicou o presidente da companhia.