O Valor Econômico informa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva já confidenciou a alguns interlocutores a disposição de demitir o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates. No entorno presidencial, o nome mais cotado para a função é o do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, conforme informou o Pipeline, o site de negócios do Valor. Nesse cenário, um dos cotados para assumir a instituição de fomento é Nelson Barbosa, hoje diretor de Planejamento do banco.
Mercadante desfruta da confiança irrestrita do chefe do Executivo e mantém com ele um vínculo de mais de 40 anos, que remonta à fundação do PT. Mas a escolha do eventual sucessor de Prates não foi sacramentada nem quando a substituição ocorrerá.
Começa a transição do El Niño para La Niña
O processo de transição do fenômeno El Niño
para o La Niña
já começou, informa a consultoria climática Metsul
. O mês de abril iniciou com condições de El Niño ainda presentes no Oceano Pacífico Equatorial, mas o aquecimento da faixa equatorial do maior oceano mundial, que teve início em junho passado, está com os dias contados. (Globo Rural)
O El Niño enfraquece de forma gradual desde o começo do ano e a tendência que o evento do fenômeno de 2023-2024 chegue ao fim nas próximas semanas, no mais tardar em meados de maio. .
Isso, na prática, é um indicativo de que águas mais frias das profundezas do Pacífico começaram a emergir na superfície, por meio de um fenômeno chamado de ressurgência, dando início ao processo que deve levar a um evento de La Niña. (Metsul – inclui vídeo com explicações a respeito dos dois fenômenos climáticos)
Não há decisão quanto à distribuição de dividendos extraordinários, diz Petrobras
Em comunicado publicado pela Agência Petrobras, a estatal comenta notícia divulgada pela mídia e informa que não há decisão quanto à distribuição de valores referentes aos dividendos extraordinários.
Conforme fato relevante de 7 de março, o conselho de administração (CA) da Petrobras propôs à assembleia geral ordinária que o valor de R$ 43,9 bilhões referente ao lucro remanescente do exercício de 2023 seja integralmente destinado para a reserva de remuneração do capital.
A competência para aprovar a destinação do resultado, incluindo o pagamento de dividendos, é da assembleia geral de acionistas, que será realizada no próximo dia 25.
Efeito da greve do Ibama é dramático, afirma executivo da PRIO
O diretor jurídico e de assuntos regulatórios e membro do conselho de administração da PRIO, Emiliano Gomes, considera “dramático quando o licenciamento não acontece a tempo”, ao tratar da mobilização de trabalhadores do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
“Os projetos, como os de FPSOs, têm uma cadência. Eles devem seguir prazos. Com o nosso projeto não é diferente”, disse o executivo durante o II Seminário Tributação em Óleo e Gás 2024, promovido ontem (4/4) pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Ele acrescenta que a empresa sente um impacto “considerável” da greve de funcionários do Ibama em suas atividades e que espera a retomada do ritmo dos licenciamentos em pouco tempo. Sem licenciamento, a PRIO está com o projeto Wahoo, na Bacia de Campos, parado. A intenção é produzir o primeiro óleo em agosto, mas o cronograma pode ser alterado por conta do financiamento. (portal Brasil Energia)
Dos fósseis às renováveis, quem tenta concorrer com o gás no leilão das térmicas?
Reportagem publicada ontem (4/4) pela Agência EPBR destaca que, protagonistas no 1º leilão de reserva de capacidade, em 2021, as termelétricas a gás natural vão dividir espaço na licitação deste ano com as hidrelétricas. Além disso, podem ganhar a concorrência de mais fontes – dos tradicionais combustíveis fósseis às novas energias renováveis –, a depender do elenco de tecnologias que o governo incluir no certame.
A reportagem destaca que diferentes fontes tentam garantir um espaço no 2º leilão de reserva, previsto para 30 de agosto. Das renováveis (biogás/biometano, hidrogênio, biomassa e baterias) às usinas a diesel e óleo combustível, que judicializaram a licitação de 2021 para não ficarem de fora.
Ainda de acordo com a EPBR, o mercado aguarda, agora, uma definição de detalhes importantes, como a demanda por potência da licitação; qual será o espaço reservado às térmicas e hidrelétricas na divisão desse bolo; e sobre quais combustíveis poderão participar de fato da concorrência com o gás natural – este sim, citado na minuta das diretrizes da licitação.
PANORAMA DA MÍDIA
A possibilidade de substituição iminente do presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, é o principal destaque desta sexta-feira (5/4) na mídia.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) avalia nomear Aloizio Mercadante, atualmente presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), como substituto de Jean Paul Prates no comando da Petrobras. Prates tem acumulado embates com o governo, sendo um dos mais recentes no mês passado — quando defendeu a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários e saiu derrotado após o conselho optar por reter os recursos. (Folha de S. Paulo)
O conflito em torno da Petrobras, que permeia os bastidores do governo desde o início do terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva, se ampliou e aumentou a pressão sobre o presidente da estatal, Jean Paul Prates, que está sob a ameaça de deixar o cargo. E o CEO não deve contar com o apoio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Ele não pretende empenhar seu capital político para segurar o presidente da Petrobras. Ele já indicou a pessoas próximas que não é seu papel se colocar como fiador da permanência de Prates, ex-senador pelo PT. (O Globo)
Interlocutores de Lula no Palácio do Planalto disseram ao Estadão que Mercadante já aceitou substituir o presidente da Petrobras, Jean Paulo Prates, se ele não for mesmo ficar no cargo. Prates terá uma conversa definitiva com Lula nos próximos dias. (O Estado de S. Paulo)
As ações da Petrobras tiveram um dia de forte oscilação, alternando momentos de altas e baixas. As notícias de que Prates pode ser trocado por Mercadante fizeram inicialmente os papéis caírem, pelo temor de maior interferência na empresa. (Valor Econômico)