Planejamento

Com chuvas, afluência para o fim do mês tem perspectiva de melhora

A Energia Natural Afluente (ENA) ao final de abril deve superar a primeira projeção para o mês em todos os subsistemas com exceção do Norte, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). Apesar disso, as perspectivas estão abaixo da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte, enquanto no Sul a previsão é acima da média histórica.

Divulgação Cemig
Divulgação Cemig

A Energia Natural Afluente (ENA) ao final de abril deve superar a primeira projeção para o mês em todos os subsistemas com exceção do Norte, segundo o Operador Nacional do Sistema (ONS). Apesar disso, as perspectivas estão abaixo da média histórica no Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte, enquanto no Sul a previsão é acima da média histórica.

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) do ONS referente à semana operativa de 6 a 12 de abril indica que o percentual de ENA mais expressivo deve ser registrado no Sul, com 127% da Média de Longo Termo (MLT), ante 67% da MLT previstos no começo do mês. A ENA também tem perspectiva de avanço no Sudeste/Centro-Oeste, com 84% da MLT, ante previsão anterior de 73%. No Nordeste, a ENA deve chegar ao fim do mês a 66% da MLT, contra previsão inicial de 50%. Já no Norte, é previsto recuo, com nível de 87% da MLT, contra previsão inicial de 98%.

O custo marginal de operação (CMO) para a semana operativa deve cair nos subsistemas Sudeste/Centro-Oeste e Sul. No Sudeste/Centro-Oeste e no Sul, o MWh deve ser de R$ 7,90, contra previsão de R$ 15,65. No Nordeste e no Norte, onde a perspectiva inicial era de custo nulo, a previsão é de alta para R$ 7,77 MW/h.

A mudança nas previsões ocorre após pancadas de chuvas nas bacias do São Francisco, Tocantins, Xingu, Tapajós, além de chuva em pontos isolados das bacias dos rios Grande, Paranaíba e no alto São Francisco. Além disso, são esperadas precipitações nas bacias dos rios Jacuí, Uruguai, Iguaçu, Paranapanema e no trecho incremental a UHE Itaipu e em pontos isolados das bacias dos rios Tietê, Grande e Paranaíba, bem como nas bacias hidrográficas das regiões Norte e Nordeste.

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A previsão de geração térmica para o Sistema Interligado Nacional (SIN) na semana operativa é de 3.976 MW médios, dos quais 3.974 MW médios se referem à inflexibilidade das usinas e apenas 12 MW médios correspondem a restrição elétrica.

Carga do SIN deve ser 8% maior

Os valores de carga previstos para o mês indicam crescimento na comparação anual. O acréscimo deve ser de 7,1% no subsistema Sudeste/Centro-Oeste, 10% no subsistema Sul, 10,3% no subsistema Nordeste e 6,7% no subsistema Norte. Considerando o SIN, a carga deve fechar com aumento de 8,1% na comparação anual, a 80.013 MW médios.

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