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A estratégia da N5X para se consolidar como a bolsa de energia do Brasil

*Branded content A N5X, a nova bolsa de energia do Brasil, deu o primeiro passo de uma longa jornada para contribuir com o avanço do mercado, garantindo liquidez e segurança às operações. Desde 19 de março, a plataforma de trading de energia da N5X começou a receber cadastros de empresas interessadas em negociar seus contratos de compra e venda de energia.

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A N5X, a nova bolsa de energia do Brasil, deu o primeiro passo de uma longa jornada para contribuir com o avanço do mercado, garantindo liquidez e segurança às operações. Desde 19 de março, a plataforma de trading de energia da N5X começou a receber cadastros de empresas interessadas em negociar seus contratos de compra e venda de energia.

O grande diferencial da plataforma, que tem o objetivo de formalizar negócios com maior agilidade, segurança e transparência, está no cadastro ilimitado de usuários, na transparência dos preços cobrados a todo o mercado e isenção na cobrança de acesso à API post-trade com plataformas de ETRM (sigla em inglês para ferramenta de gestão de risco e contratos em energia) e proprietárias.

O N5X Summit, evento realizado em 07 de março em São Paulo, teve as inscrições esgotadas e a participação de mais de 200 pessoas, representando 100 empresas estratégicas do mercado, para compartilharem experiências dos mercados de energia no exterior e fomentar o debate para o crescimento do mercado nacional.  Ainda no evento tivemos o anúncio com previsão de lançamento da “Boleta N5X” para o segundo trimestre.

“Nosso primeiro produto é a boleta, vamos começar capturando uma dinâmica de mercado que já existe, mas não é mais do mesmo. Montamos um comitê para identificar quais são as melhorias necessárias, e estamos subindo o nível, trazendo novas funcionalidades”, disse Dri Barbosa, CEO da N5X, durante o evento.

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Neste primeiro momento, além da transparência nos preços, a empresa também apresentou uma política comercial que inclui descontos significativos para incentivar os cadastros, o que deve ajudar a trazer mais liquidez para sua plataforma.

Governança e eficiência

O lançamento da boleta é o primeiro passo da estratégia para elevar os negócios de energia no Brasil, a exemplo do que seus sócios já construíram nos principais mercados do mundo. A empresa é uma joint venture que tem como sócios a Nodal, braço americano do Grupo EEX que atua como contraparte central de mercados de commodities, e o L4 Venture Builder, fundo de investimentos independente da B3.

 As experiências dos sócios ajudam não só a acelerar a entrada no mercado brasileiro, mas reforçam o viés tecnológico da N5X e a governança, uma bolsa independente de energia, sem sócios que atuam no mercado de comercialização.

Brasil e o mundo

O mercado brasileiro de energia está ainda distante dos de outros países em que o Grupo EEX atua, como na Europa e nos Estados Unidos, mas existem também muitas semelhanças que reforçam a atratividade do investimento no país.

Segundo Juan Perez, diretor de Estratégia da EPEX Spot, há mais semelhanças que diferenças. “O apetite pelo trading é igualmente importante em ambos os casos, e o tamanho do mercado de geração brasileiro é mais ou menos equivalente ao que vimos negociado no EPEX Spot em 2023, um pouco mais de 700 TWh”, disse Perez.

A maior diferença, de acordo com Perez, está na liquidez e na baixa presença de produtos financeiros no mercado brasileiro. Outro ponto de atenção é o modelo de formação de preços no mercado de curto prazo, por custo e não oferta e demanda.

Enquanto a N5X, como tem o objetivo de ter derivativos e ser contraparte central, deve conversar com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e com o Banco Central sobre o aspecto financeiro dos seus planos no Brasil, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) discute qual deve ser sua atuação em relação à governança em uma futura bolsa de energia no país.

 “A primeira coisa que precisa ser feita é conversar”, disse Alex Sandro Feil, especialista em regulação responsável pelo monitoramento prudencial do mercado de energia na Aneel. Para ele, o momento atual é importante para identificar pontos de atenção que precisam ser mais bem trabalhados. “Se o mercado brasileiro não precisasse de bolsa, não tinha mercado de balcão crescendo. A bolsa não veio do zero, não apareceu em um passe de mágica”, completou.

Roadmap futuro

Com sócios experientes em operações de mercados de derivativos, a empresa aposta em usar as experiências bem-sucedidas em mercados de energia no mundo para encurtar os prazos dos planos no Brasil: dois anos é o prazo mínimo que a N5X espera para receber as autorizações necessárias para se tornar uma clearing e negociar contratos de derivativos de energia.

 “Para derivativos, precisamos da aprovação da CVM. Para ser uma clearing, passamos pelo Banco Central. É uma jornada regulatória que já iniciamos, mas que claramente deve levar dois anos. Estamos buscando atalhos, dentro do que é legal e correto de se fazer”, disse Dri Barbosa.

Segundo Demetri Karousos, presidente e diretor Operacional da Nodal Clear, a comercialização de energia está cada vez mais sofisticada e isso exige uma infraestrutura mais adequada, que permita crescimento e proteção ao mercado.

Essa proteção contra risco sistêmico é fundamental para evitar “reações em cadeia” de aberturas de contratos, já que quem intermedia todos os contratos é a própria bolsa. “Uma clearing house não concentra o risco, ela impede o risco sistêmico”, disse Karousos.

Negociações integradas ao backoffice

O cadastro na plataforma  da N5X libera acesso gratuito ao sandbox da API Post-Trade. Desde as primeiras Boletas Eletrônicas, as empresas poderão ter seus dados integrados com seus ETRMs ou plataformas próprias de gestão.

No dia 10 de abril, a N5X realiza o primeiro webinar de apresentação do Sandbox da API com sessão de dúvidas. Inscreva-se clicando aqui

Para mais informações:

*Conteúdo oferecido pela N5X