O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a constituição de uma joint ventures entre a Gbio Energia, empresa da Vital Ambiental, e a Asja Brasil em atividades de aproveitamento do biogás gerado a partir dos resíduos depositados no Aterro Sabará para produção de biometano. O valor da operação não foi informado.
Como justificativa para realização da operação, as empresas explicam que ela representa uma oportunidade para explorarem o processamento do biogás gerado pelos resíduos depositados no Aterro Sabará, na cidade de Sabará, Minas Gerais.
Atualmente, o aterro é operado por empresa integrante do Fundo Gama, que também integra a Vital Ambiental, e já realiza atividades de exploração e aproveitamento de biogás, atualmente fornecendo a integralidade do biogás à Asja Sabará, que o utiliza para geração de energia elétrica no ambiente de contratação livre.
A atuação da Vital se dará por meio da Gbio, empresa que integra fundo da companhia, com atuação na gestão de resíduos sólidos no Brasil e na América Latina oferecendo os serviços de coleta de resíduos, destinação final de resíduos, varrição de vias públicas, serviços complementares de limpeza e incineração de resíduos, e no segmento de abastecimento de água e esgotamento sanitário com foco em concessões de serviços públicos.
A Asja Brasil e subsidiárias integram grupo internacional que opera no setor de energias renováveis, de eficiência energética e na redução dos gases de efeito estufa.
Na última semana, o Cade já havia autorizado a formação de três joint ventures entre a Vital Ambiental e o grupo Urca no segmento de biogás e biometano a partir de aterros sanitários.