O Brasil acaba de atingir a marca de 2 milhões de residências com energia solar nos telhados, somando cerca de 13 GW em mais de 5,5 mil municípios brasileiros. Com o compartilhamento de créditos de energia para imóveis da mesma titularidade e na mesma área de concessão da distribuidora local, esses ‘telhados’ fornecem energia para mais de 2,5 milhões de unidades consumidoras.
Os dados constam em mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar) que apontam que o estado de São Paulo lidera o ranking nacional, com mais de 385,3 mil casas atendidas, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 303,1 mil, Minas Gerais, com 291,8 mil, e Rio de Janeiro, com 212,5 mil.
No ranking, entre 200 mil e 100 mil residências, ainda aparecem em ordem decrescente, respectivamente: os estados do Paraná, Bahia, Rio de Janeiro, Pernambuco, Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul.
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No total, a geração própria de energia solar possui mais de 28 GW de capacidade operacional em residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos no Brasil, que abastecem mais de 3,5 milhões de unidades consumidoras.
“A energia solar é democrática e está acessível para todos os perfis de consumidores. Para se ter uma ideia, segundo estimativas de analistas de mercado, apenas em 2023, os painéis solares registraram queda de cerca de 50% no preço médio final, ampliando a atratividade e o acesso aos brasileiros. Trata-se, portanto, do melhor momento para se investir na tecnologia fotovoltaica e aproveitar a economia na conta de luz e os demais benefícios desta fonte limpa, renovável e barata”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar.
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Já Rodrigo Sauaia, CEO da Absolar, lembra que o investimento em sistemas solares se paga em quatro a cinco anos, em média, e que há cerca de cem linhas de financiamento disponíveis para ajudar a democratizar o acesso, incluindo instituições financeiras, fintechs e cooperativas de crédito.