Diante das mudanças climáticas, a Eletrobras está desenvolvendo novas ferramentas de previsão de eventos extremos para preparação antecipada das suas respostas. “Tentar entender o que vai acontecer nos ecossistemas do planeta e do Brasil nos próximos anos nos ajuda a planejar a nossa infraestrutura para fazer frente a isso”, diz Juliano Dantas, vice-presidente de Inovação, Pesquisa e Desenvolvimento, Digital e Tecnologia da Informação da Eletrobras.
Em conversa com jornalistas durante o Web Summit Rio nesta quinta-feira, 18 de abril, Dantas explicou que o Projeto Atmos, desenvolvido pela companhia, possibilita a previsão de eventos extremos relacionados a chuva, vento e raios.
“A gente se prepara no curtíssimo, no médio e no longo prazo”, disse. Assim, diz o executivo, é possível mobilizar equipes para enfrentar situações críticas e fazer a gestão inteligente de ativos, antecipando investimentos para torná-los mais resilientes.
Eletrobras planeja inaugurar polos de inovação no Recife e Rio de Janeiro neste semestre
A empresa também quer incentivar o desenvolvimento de novas soluções para o mercado por outros agentes. No contexto da plataforma Innovation Grid, a Eletrobras já inaugurou em dezembro de 2023 o Polo Sul do programa, em Santa Catarina.
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A próxima região a receber seu polo é o Nordeste, com um centro em Recife que tem inauguração prevista para 25 de abril. Ainda no primeiro semestre, deve ser inaugurado o polo Sudeste, no hub de inovação Porto Maravalley, no Rio de Janeiro.
“Vamos inaugurar posteriormente, anda neste ano, o Polo Centro-Oeste e o Polo Norte”, promete Juliano Dantas, que explica que o objetivo dos centros é “integrar toda a comunidade inovadora, todo o ecossistema nessas regiões junto à Eletrobras e o setor de energia elétrica do Brasil”.
Com o Innovation Grid, a Eletrobras desafia empresas e pesquisadores a desenvolver soluções para o mercado de energia. “A gente propõe conectar essa grande plataforma que é uma Eletrobras integrada, com todas as nossas subsidiárias, e que oferece para uma startup, por exemplo, uma plataforma de alta escalabilidade de soluções”, explica Juliano.
*Matéria atualizada às 19h13
