Depois de muita polêmica sobre a remuneração aos acionistas nos últimos 40 dias, a Petrobras aprovou nesta quinta-feira (25), em assembleia geral ordinária (AGO), o pagamento de 50% dos dividendos extraordinários retidos, desde março, em uma conta de reserva de capital. O valor a ser distribuído em duas parcelas, em maio e junho, corresponde a R$ 21,9 bilhões.
Do total, o governo deve ficar com R$ 8,1 bilhões, sendo cerca de R$ 6,3 bilhões para o Tesouro Nacional e algo como R$ 1,7 bilhão para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A AGO também elegeu o novo conselho de administração da empresa para período 2024-2026. (Valor Econômico)
Ações da Petrobras fecham em alta de mais de 2% após aprovação de dividendos
O Valor Econômico informa que a alta das ações da Petrobras acelerou após a companhia aprovar pagamento de R$ 36,1 bilhões em dividendos complementares, referente à política de remuneração aos acionistas e aos dividendos extraordinários que haviam sido retidos.
Desta forma, as ações preferenciais da estatal fecharam em alta de 2,40%, a R$ 42,22, e as ordinárias avançavam 2,26%, a R$ 44,25. O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,08%. aos 124.645,58 pontos.
Assembleia da Petrobras reelege cinco membros e escolhe Rafael Dubeux para o conselho de administração, dizem fontes
Reportagem do Valor Econômico destaca que na primeira e única rodada de votação na assembleia geral ordinária (AGO) para eleição de membros do conselho de administração que disputavam pelo modelo de voto múltiplo, o governo reelegeu cinco nomes e emplacou Rafael Dubeux como sexto conselheiro representante da União na Petrobras.
Pietro Mendes (5.161.330.060 votos), Jean Paul Prates (5.161.330, Bruno Moretti (5.161.330.060), Renato Galuppo (5.161.330.060) e Vitor Saback (5.161.330.060) foram reeleitos na AGO.
Dubeux não havia atingido o mínimo de votos necessário para ser eleito, que era de 5.161.330.058, mas foi aclamado eleito para o sexto assento, com 4.573.622.982 votos. Cada ação da Petrobras corresponde a um voto.
Empresa busca parceiros para construir usinas solares de minigeração
A BRS (Usinas Brasil Solar) – empresa que conta com um pipeline de mais de 80 MW de projetos fotovoltaicos no Brasil – está buscando parceiros que tenham interesse em trabalhar com implementação de usinas solares de geração distribuída (GD).
A BRS informa que será responsável por todas as atividades necessárias para viabilizar o projeto das usinas solares, desde o desenvolvimento até a operação e a manutenção das plantas.
Isso inclui obtenção de licenças de conexão, fornecimento de equipamentos, logística, obras civis e eletromecânicas, montagem da infraestrutura elétrica e gestão de clientes de geração distribuída, e estruturação de produtos financeiros. As informações foram publicadas pelo Canal Solar.
Distribuidoras de MG, GO e DF lançam chamada para viabilizar gasoduto Brasil Central
A Agência EPBR informa que as distribuidoras estaduais de gás canalizado de Minas Gerais (Gasmig), Goiás (Goiasgás) e Distrito Federal (Cebgas) lançaram uma chamada pública conjunta para aquisição de gás natural. O objetivo é viabilizar a construção do gasoduto Brasil Central.
O início de fornecimento está previsto a partir de 2031. Os supridores interessados devem encaminhar as propostas até 3 de junho. A reportagem traz informações detalhadas a respeito do edital e das condições de fornecimento exigidas dos fornecedores.
O Brasil Central é um projeto concebido há 20 anos pela transportadora TGBC, mas que nunca saiu do papel. O traçado original do projeto liga São Carlos (SP) a Brasília (DF), passando pelo Triângulo Mineiro e Goiás. A licença de instalação do gasoduto venceu em 2019, mas a TGBC espera conseguir uma nova. Goiás e Distrito Federal não são atendidos, hoje, por infraestrutura de gás.
A carteira de US$ 36 bilhões envolvendo armazenamento de energia na América Latina
A plataforma de inteligência de negócios BNamericas traz informações a respeito do cenário de negócios no setor de energia na América Latina e Caribe. De acordo com a reportagem, os desenvolvedores de projetos do setor, na região, estão planejando investimentos com componentes de armazenamento totalizando quase US$ 36 bilhões.
Foram apresentadas às autoridades propostas para 183 projetos de armazenamento, incluindo 163 em fase inicial de desenvolvimento e 20 em construção. O investimento global necessário para os projetos foi estimado em US$ 35,9 bilhões, dos quais 88% estão atualmente reservados para desenvolvimentos em fase inicial.
Segundo dados da BNamericas, o Chile tem a maior participação, com 140 projetos, seguido por Brasil (82), República Dominicana (19), México (8) e Porto Rico (4). Entre os principais desenvolvedores estão Engie Energia Chile, que tem 11 propostas de armazenamento em seu portfólio, Enel Green Power Chile, Consórcio Solar do Sertão (quatro projetos cada) e Uriel Renovables (três projetos).
Agência Internacional de Energia (AIE) vê crescimento de 130% no uso de baterias e prevê queda nos custos da tecnologia
O crescimento das baterias superou quase todas as outras tecnologias de energia limpa em 2023, à medida que os custos caíram, a inovação avançou e políticas industriais de suporte ajudaram a impulsionar a demanda por uma tecnologia que será fundamental para alcançar as metas climáticas e energéticas delineadas na conferência climática COP28 em Dubai, de acordo com um novo relatório da Agência Internacional de Energia (AIE).
Apenas em 2023, a implantação de baterias no setor de energia aumentou mais de 130% em relação ao ano anterior, adicionando um total de 42 gigawatts (GW) aos sistemas elétricos em todo o mundo.
O tipo mais comum de baterias, baseadas em íon de lítio, costumava estar associado principalmente a eletrônicos de consumo. Mas hoje, o setor energético responde por mais de 90% da demanda total de baterias. No setor de transporte, as baterias possibilitaram o aumento das vendas de carros elétricos de 3 milhões em 2020 para quase 14 milhões no ano passado, com expectativa de crescimento ainda mais forte nos próximos anos.
Em menos de 15 anos, os custos das baterias caíram mais de 90%, uma das quedas mais rápidas já vistas em tecnologias de energia limpa. As informações foram publicadas pelo portal Petronotícias.
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: Na contramão do otimismo observado no fim de 2023, este ano começou com o menor volume financeiro de ofertas de ações na bolsa brasileira em oito anos. Segundo banqueiros de investimento, crescem as chances do mercado de ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) encerrar 2024 sem operação pelo terceiro ano consecutivo.
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O Globo: A fome recuou em cinco anos, mas ainda está acima do patamar de 2013, dez anos antes. A insegurança alimentar era realidade em 27,6% dos lares no país em 2023, onde 64 milhões de brasileiros não tinham pleno acesso a alimentos para suprir suas necessidades. Em 4,1% desses domicílios, cerca de 8,6 milhões de pessoas (incluindo crianças), essa privação era grave – ou seja, são famílias que convivem com o fantasma da fome.
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O Estado de S. Paulo: Desembolsos feitos pelas empresas com a compra de veículos para seus funcionários ou com planos de saúde devem ser tributados, de acordo com a proposta entregue na quarta-feira (24/4) pelo governo ao Congresso para regulamentar a reforma tributária. Caso a proposição seja aprovada, a empresa não poderá usar os impostos que recolheu nessas compras para se apropriar de créditos e abater o que deve em outros tributos. Prevaleceu, entre a equipe econômica, o entendimento de que esses benefícios representam salário indireto e, como tal, sua aquisição deve pagar imposto tanto se for feita pela empresa quanto diretamente pelo trabalhador.
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Folha de S. Paulo: O ministro Cristiano Zanin, do STF (Supremo Tribunal Federal), atendeu a pedido do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e suspendeu nesta quinta-feira (25/4) trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de empresas e prefeituras.