Depois de retomar as obras na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), paralisadas em 2015 no contexto da Operação Lava-Jato, a Petrobras anunciou o retorno a outro projeto interrompido pelas investigações: a refinaria do atual Polo Gaslub, antigo Comperj, no município de Itaboraí, no Rio de Janeiro.
A companhia abriu licitação para construção e conclusão de unidades operacionais, que também foram paralisadas em 2015. Após a conclusão das obras, o ativo deverá ter capacidade para produzir 12 mil barris por dia de óleos lubrificantes de Grupo II, além de 75 mil barris por dia de diesel S-10 e 20 mil barris por dia de querosene de aviação de baixo teor de enxofre.
Segundo a Petrobras, a iniciativa está em linha com a estratégia de modernizar o seu parque de refino e oferecer ao mercado “produtos avançados e com alto valor agregado”. Em nota, o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da companhia, Carlos Travassos, avaliou que “a modernização do parque de refino, além de aumentar a produção de combustíveis e a qualidade dos lubrificantes, vai inserir a Petrobras nos mais modernos padrões internacionais de produção”.
Além de se posicionar entre os produtores de óleos básicos lubrificantes de Grupo II, mais avançados, com a implantação da nova planta no Polo Gaslub a Petrobras avalia que poderá viabilizar o processamento de correntes intermediárias oriundas da Refinaria Duque de Caxias (Reduc) e eliminar restrições operacionais.