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Com queda no lucro, BP anuncia corte de custos de US$ 2 bilhões

Com uma queda de 9% nos lucros do primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período anterior, a petroleira britânica BP informou nesta terça-feira, 7 de maio, que planeja realizar um corte de pelo menos US$ 2 bilhões em custos de caixa até o final de 2026.

Navio-sonda NS-42 ODN-II foi posicionado na Foz do Amazonas para perfuração do bloco FZA-M-59, mas saiu da região sem realizar o trabalho por falta de licenciamento ambiental. Entre as"inconsistências técnicas" encontradas pelo Ibama no pedido da petroleira, está a ausência de AAAS.
Navio-sonda NS-42 ODN-II foi posicionado na Foz do Amazonas para perfuração do bloco FZA-M-59, mas saiu da região sem realizar o trabalho por falta de licenciamento ambiental. Entre as"inconsistências técnicas" encontradas pelo Ibama no pedido da petroleira, está a ausência de AAAS. | Agência Petrobras, Acervo Foresea

Com uma queda de 9% nos lucros do primeiro trimestre do ano, na comparação com o mesmo período anterior, a petroleira britânica BP informou nesta terça-feira, 7 de maio, que planeja realizar um corte de pelo menos US$ 2 bilhões em custos de caixa até o final de 2026.

O valor corresponde a cerca de 10% da base de custos controláveis pela empresa, que foi de US$ 22,6 bilhões no ano passado. Segundo a petroleira, a redução pode ajudar a simplificar sua estrutura atual de negócios e reduzir a complexidade no gerenciamento e tomada de decisões entre equipes executivas.

“Estamos simplificando e reduzindo a complexidade em toda a BP e planejamos entregar pelo menos US$ 2 bilhões em economias de custos até o final de 2026 por meio de uma classificação elevada de nosso portfólio, transformação digital, eficiência da cadeia de suprimentos e centros de capacidade globais”, afirmou Murray Auchincloss , diretor executivo, em nota.

A petroleira reportou lucro subjacente de US$ 2,7 bilhões no primeiro trimestre de 2024, uma queda em relação aos lucros no trimestre anterior e no mesmo período de 2023 – de US$ 2,9 bilhões e de US$ 4,9 bilhões, respectivamente. O resultado foi pressionado pelos preços mais baixos do petróleo e gás vendidos, pela paralisação da refinaria de Whiting, localizada em Indiana, e pelas margens de combustíveis mais fracas.

Em seu balanço, a empresa explica que o desempenho foi parcialmente compensado pelo aumento na produção de petróleo e gás e pelo nível “significativamente” mais baixo da atividade de recuperação e aumento das margens de refinação.

A produção de petróleo e gás aumentou 2,1% em relação ao ano anterior, para 2,38 milhões de barris de petróleo equivalente por dia.