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Bancos se preparam para mais negócios no mercado de energia – Edição do Dia

De bancos geração Z, como o Inter, até os clássicos conglomerados, passando pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), instituições financeiras de vários tipos estão otimistas com a ampliação do mercado livre de energia, que traz perspectivas promissoras para o financiamento e a captação de recursos para projetos de energia elétrica, notadamente as renováveis.

Esse é o tema de uma das reportagens produzidas pelo Valor Econômico para o encarte especial sobre energia distribuído a assinantes nesta sexta-feira (10/5).

“Temos visto muito essa demanda cada vez mais recorrente de opções de financiamento”, relata Thiago Lobato, head de debt capital markets coverage da Inter DTVM. “Estamos otimistas com essa frente, em que o banco quer ser cada vez mais ativo, posicionando-se de forma agressiva em emissões de debêntures.”

“As perspectivas são excelentes”, afirma Rogério Stallone, sócio responsável por crédito corporativo do BTG Pactual, que mantém percentual de 15% a 20% da sua carteira de crédito dedicado a energia, atendendo desde a hidrelétrica de Belo Monte até pequenos projetos solares ou eólicos. “Temos visto vários pequenos desenvolvedores de projetos, solares ou eólicos. “Temos visto vários pequenos desenvolvedores de projetos solares ou eólicos, e mesmo pequenos projetos hídricos. Há uma gama enorme de desenvolvedores vindo ao mercado”, assinala Stallone.

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90% das usinas fotovoltaicas em construção para geração centralizada são destinadas ao mercado livre de energia 

O Brasil contabilizava, até fevereiro deste ano, mais de 144 GW de potência outorgada no segmento de geração centralizada (GC) de energia solar – o que representa um aumento de 68% (com incremento de 58 GW) em relação ao mesmo período do ano passado, que somava 86 GW.

Deste montante, são 12 GW em operação comercial; 7,1 GW em processo de construção iniciada e 95,2 GW em fase de construção não iniciada, segundo dados divulgados pela consultoria Greener, nesta semana, durante o Greener Summit 2024.

Nesse cenário, a energia solar possui, hoje, no ambiente de contratação livre, 90% do volume em construção e 64% das usinas operacionais sendo destinadas exclusivamente para o mercado livre de energia.

Na avaliação da Greener, esse cenário é resultado da retração dos leilões de energia solar no mercado reguladoA consultoria ainda ressaltou a presença da fonte fotovoltaica ao pontuar que, em fevereiro desde ano, foram registrados 2.762 MWm de geração solar no Sistema Interligado Nacional (SIN), o equivalente a 3,7% do consumo de energia elétrica do país.

Além disso, foi registrado uma alta de 34% da geração solar na comparação com o mesmo período de 2023. As informações foram publicadas pelo Canal Solar.

Até 50 mil unidades consumidoras de energia desapareceram no RS, estima CPFL

A CPFL estima que entre 30 mil a 50 mil unidades consumidoras de energia elétrica de sua distribuidora gaúcha RGE “desapareceram” com as inundações no Rio Grande do Sul, onde milhares estão desalojados com suas casas destruídas e cidades inteiras estão embaixo d’água.

Segundo o CEO da companhia, Gustavo Estrella, essa é a maior tragédia humanitária com a qual a empresa já se deparou, embora o número total de clientes que estão agora sem energia no estado seja inferior ao registrado em outras ocasiões. A RGE chegou a ter 700 mil unidades sem luz em um forte temporal em janeiro, ante os 300 mil registrados no pior momento do evento atual. (InfoMoney)

Guaiba recebeu quase metade do volume de água de Itaipu em uma semana de chuvas, aponta UFRGS

As recentes chuvas no Rio Grande do Sul levaram 14,2 trilhões de litros de água entre 1º e 7 de maio para o lago Guaíba, segundo o Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Foi o transbordamento do Guaíba que inundou ruas, causou mortes e deixou Porto Alegre em calamidade.

De acordo com o Instituto, o volume equivale a quase metade do reservatório da usina hidrelétrica de Itaipu, que tem 29 trilhões de litros de água e praticamente o triplo do tamanho do Guaíba (1.350 km² ante 496 km²). (portal G1)

Refinaria de Canoas (RS) retoma gradualmente escoamento de GLP

A Refinaria Alberto Pasqualini (Refap) retomou de forma gradual o fornecimento de gás de cozinha nesta quarta-feira (8/5), com a distribuição de 660 toneladas do produto.

A entrega visa a atender a demanda do estado, que havia sido prejudicada devido às intensas chuvas que começaram no fim de semana passado. Paralelamente, estão sendo implementadas medidas para facilitar a reconexão aérea do Rio Grande do Sul com o restante do país.

O reabastecimento prioritário de querosene de aviação (QAV) ocorrerá nos aeroportos das cidades gaúchas de Caxias do Sul, Santo Ângelo, Passo Fundo e Pelotas, e em Chapecó, Florianópolis, e Jaguaruna, em Santa Catarina. (Agência EPBR)

Parada nos leilões de petróleo para “enxugar” áreas é positiva, diz Joelson Mendes

A decisão da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) de suspender a oferta permanente de áreas exploratórias de óleo e gás para retirar os blocos com maior risco de problema é positiva para o mercado, avaliou o diretor de E&P da Petrobras, Joelson Mendes em entrevista à Agência EPBR nesta quarta-feira (8/5), na Offshore Technology Conference (OTC) 2024, em Houston (Texas).

“Eu acho que, dado que estão ocorrendo algumas polêmicas em áreas licitadas, os empreendedores não podem ficar à mercê de participar de um leilão e depois não poder licenciar a área. Isso realmente deixaria os nossos contratos sob risco. Então, eu acho positivo a atitude da agência, de fazer um certo enxugamento, uma certa limpeza, para que os empreendedores possam, sim, participar do leilão com a segurança de que vão poder dar continuidade aqui no projeto”, afirmou.

Segundo o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboia, a revisão dos blocos de exploração de petróleo disponíveis para leilões futuros deve ficar pronta apenas em 2025, ou seja, não haverá leilão este ano.

Grupo Energisa: lucro líquido cresce 123% ao atingir R$ 1,1 bi no 1º tri/24

O Grupo Energisa registrou crescimento no lucro líquido, antes da participação dos não controladores, de 123%, atingindo R$ 1,1 bilhão no 1° trimestre de 2024. Os números foram divulgados na quarta-feira (8/5). O lucro líquido ajustado recorrente da empresa apresentou um incremento de 243,1% e finalizou o trimestre em R$ 802,4 milhões.

Segundo a empresa, os bons resultados foram motivados, em partes, pela venda de energia (mercado cativo + tarifa de uso do sistema de distribuição (TUSD), que registrou crescimento de 11,9%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior, atingindo 10.527 GWh. (Monitor Mercantil)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: As enchentes no Rio Grande do Sul já deixaram 107 pessoas mortas, 136 desaparecidas e mais de 300 mil desabrigadas. Os impactos nas economias gaúcha e nacional estão sendo medidos. O estado é a quarta maior economia do país e representa 6,5% do PIB nacional. Segundo economistas, o impacto na atividade brasileira pode variar, em estimativas preliminares de 0,2 a 0,3 ponto percentual e impedir que 2024 feche com um número muito acima de 2%.

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O Globo: Reconstrução do RS vai de escolas a cidades inteiras.

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Folha de S. Paulo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou nesta quinta-feira (9) um acordo de conciliação com o STF (Supremo Tribunal Federal) que mantém a desoneração da folha de pagamento de 17 setores neste ano e prevê um aumento gradual da tributação a partir de 2025. Em 2028, a desoneração estará extinta e as empresas desses setores passarão a pagar alíquota de 20% sobre a folha de salários.

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O Estado de S. Paulo: O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, minimizou as divergências entre os dirigentes do Banco Central sobre o corte de 0,25% ponto percentual na taxa básica de juros e afirmou que o futuro chefe do Banco Central não será leniente com a inflação.

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