O que é: tipicamente, é uma massa de ar de grande extensão, ao redor de um núcleo de baixa pressão atmosférica, convergindo os ventos para seu centro.
Existem vários tipos de ciclone, entre os quais o tropical, o subtropical e o extratropical. São classificados de acordo com a região onde atuam, seu ciclo de desenvolvimento e da fonte de energia que se sustentam durante seu ciclo de vida.
Como atua: ciclones extratropicais e subtropicais, tipos que mais afetam o tempo no Brasil, se formam do contraste entre temperaturas frias e quentes entre regiões. Esse contraste, quando perturbado pelo vento na média atmosfera, favorece a formação de uma baixa pressão. A baixa pressão é associada à convergência dos ventos, dando suporte à formação de nuvens. O ciclone é o resultado da organização dessas nuvens, e da tentativa de manter os contrastes de temperatura e se alimentar de calor durante sua trajetória.
Hurricane Isabel, 15. Set. 2003. Hurricanes are a type of cyclone, better known as tropical cyclones. Source: https://oceanservice.noaa.gov/facts/cyclone.html
Histórico: o Brasil já registrou a formação de ciclones tropicais. Catarina foi um ciclone tropical e o primeiro furacão que se formou no Atlântico Sul e atuou em março de 2004. Já o Anita foi um ciclone subtropical que se formou perto do litoral do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina em março de 2010. Arani foi um ciclone subtropical que ocorreu entre o litoral dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo em março de 2011.
Houve ainda o ciclone subtropical Bapo, na costa de São Paulo, em fevereiro de 2015 e o Cari, que se originou na costa de Santa Catarina no mês seguinte, em março de 2015.
É bom saber também: no hemisfério sul do planeta Terra, o ciclone gira em sentido horário e, no hemisfério norte, em sentido anti-horário. A velocidade dos ventos em um ciclone tropical pode ultrapassar 252 km/h!