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Hidrelétricas e agro são contemplados em novo relatório do marco do hidrogênio verde – Edição do Dia

O senador Otto Alencar (PSD-BA), relator do projeto do marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, o chamado hidrogênio verde, contemplou as hidrelétricas e o agronegócio na versão do texto apresentada ontem (18/6), informa a Folha de S. Paulo.

O projeto tem o objetivo de estimular a produção do combustível, que deve contribuir para a descarbonização da matriz energética brasileira. A proposta cria classificações sobre o combustível, de acordo com o quão renovável é a sua produção.

A reportagem explica que é considerado de baixa emissão qualquer combustível que, para cada 1 kg de hidrogênio produzido, tenha emissão de no máximo 4 kg de gás carbônico; daí, é classificado como renovável aquele oriundo, por exemplo, da biomassa, biogases, geotérmica ou gases de aterro; finalmente, o “verde” é o de menor impacto, feito a partir de energia solar ou eólica.

Privatização da Sabesp atrai Tanure, além de Aegea e Equatorial

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O empresário Nelson Tanure manifestou interesse em entrar na competição pela Sabesp, na oferta que resultará em sua privatização, apurou o Valor Econômico. Se tomar a decisão, o empresário disputará a posição de acionista de referência da companhia de saneamento com Aegea e Equatorial, as duas outras empresas que seguem interessadas no ativo nesse momento.

O prazo para manifestar interesse no processo se encerrou na segunda-feira (17/6). Segundo uma fonte próxima desses estudos, o olhar de Tanure está na sinergia com a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), arrematada por ele neste ano, no primeiro leilão de privatização do governo de Tarcísio de Freitas. Tem pesado contra, no entanto, as “condições pouco usuais do leilão” e “forte oposição política”, disseram fontes. Procurado pela reportagem, Tanure não comentou.

Para fiscalizar energia em São Paulo, agência pede mais dinheiro para Aneel

A Arsesp, a agência paulista de energia elétrica, pediu mais dinheiro à Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) como forma de cumprir as metas de fiscalização da rede elétrica de São Paulo. Os valores, no entanto, não foram revelados.

Publicado no Diário Oficial de São Paulo há uma semana, o pedido consta em ofício enviado à agência federal e foi discutido em uma longa reunião no fim de março em que dois servidores apresentaram a minuta dos contratos a serem celebrados entre a Arsesp e a Aneel.

A Folha de S. Paulo explica que à época, houve unanimidade entre os diretores da Arsesp com os termos propostos pela Superintendência de Fiscalização Econômico-Financeira e de Mercados da Aneel, mas diversas ressalvas foram apresentadas para o cumprimento do acordo. A principal delas foi o aumento dos valores envolvidos como reforço ao orçamento da agência estadual.

Aneel aprova incorporação de Furnas pela Eletrobras

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o pleito de anuência prévia para incorporação de Furnas Centrais Elétricas pela Eletrobras, informou ontem (18/6) a companhia.

A incorporação, que já havia sido aprovada em assembleia geral da companhia iniciada em 29 de dezembro de 2023 e encerrada em 11 de janeiro de 2024, ocorrerá em data a ser definida pelo conselho de administração da Eletrobras. (Valor Econômico)

PANORAMA DA MÍDIA

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ontem (18/6) a atacar o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, aumentando as incertezas na economia, na véspera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre a Selic. A informação é destaque na edição destaque quarta-feira (19?6) nos principais jornais do país.

Em entrevista à Rádio CBN, Lula disse que Campos tem “lado político” e trabalha “muito mais para prejudicar do que ajudar o país, porque não tem explicação a taxa de juros do jeito que está”. A participação do presidente do BC em evento na semana passada, promovido pelo governador Tarcísio de Freitas, causou mal-estar no governo. (Valor Econômico)

As declarações foram interpretadas nos bastidores do governo e no mercado como tentativa de pressão política sobre a autoridade monetária diante da possibilidade de fim do ciclo de queda de juros, hoje em 10,5% ao ano. (O Globo)

Segundo economistas ouvidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, as falas de Lula devem ter pouco efeito sobre o resultado do Copom desta quarta-feira, 19, já que cinco diretores herdados do governo Jair Bolsonaro são considerados mais vigilantes com a inflação (hawkish) e podem sozinhos formar maioria entre os nove membros.

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Folha de S. Paulo: Nova pesquisa do Datafolha mostra que a aprovação ao trabalho do presidente Lula (PT) se manteve estável ante a rodada anterior, realizada em março, oscilando de 35% para 36%. Já a reprovação foi de 33% para 31%, enquanto o regular passou de 30% para 31%. Apesar da margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou menos, que indica a estabilidade no quadro geral, o empate técnico entre quem considera Lula ótimo/bom e ruim/péssimo do levantamento passado deu lugar a uma leve melhora em favor do presidente.

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