O jornal O Globo informa que a partir desta quinta-feira (20/6), o mercado livre de energia vai ter uma nova plataforma para operar a comercialização de eletricidade. Fruto de uma parceria entre o Grupo EEX e a L4 Venture Builder, fundo ligado à B3, a N5X pretende ser a primeira bolsa de energia do país.
Nesta fase inicial, a operação vai acontecer por meio da padronização dos contratos do mercado livre de energia, que é formado por comercializadoras, grandes consumidores e grandes geradores de eletricidade. Isso significa que a N5X vai formalizar a compra e venda de energia. O objetivo é facilitar as negociações, destaca a reportagem.
Senado aprova marco de hidrogênio verde, que amplia incentivos ao setor para R$ 18 bilhões
O projeto do marco legal do hidrogênio de baixa emissão de carbono, o chamado hidrogênio verde, propõe ampliar a previsão de incentivos fiscais para o setor a um total de R$ 18 bilhões, segundo relatório do senador Otto Alencar (PSD-BA), relator do texto em tramitação no Senado.
A proposta cria o Rehidro (Regime Especial de Incentivos para a Produção de Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono), a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão e o Programa de Desenvolvimento deste hidrogênio.
O Rehidro concede crédito fiscal dentro da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). O crédito pode ser convertido em ressarcimento financeiro caso não haja débitos em impostos suficientes para compensar a quantia. As informações foram publicadas pela Folha de S. Paulo.
Oposição reage à MP da Amazonas Energia e articula abertura de CPI
Reportagem da Agência EPBR indica que, em reação à Medida Provisória (MP) 1232/2024, que viabiliza a transferência de controle da Amazonas Energia, deputados cobram explicações do Ministério de Minas e Energia (MME) e articulam a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar eventual favorecimento indevido.
Isso porque a MP foi publicada na mesma semana em que a Âmbar Energia, do grupo J&F, fechou acordo para compra do parque de térmicas de gás natural da Eletrobras, explica a reportagem. O deputado João Carlos Bacelar (PL/BA) lidera as articulações para a abertura de uma CPI com o objetivo de investigar a operação – a compra das térmicas, seguida pela edição da MP.
A intenção do deputado em abrir uma CPI foi publicada pela agência Infra e confirmada pela EPBR. Bacelar tem buscado apoio dos pares – e aval do presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP/AL) – para começar a recolher assinaturas.
Chambriard diz que sua gestão na Petrobras está “totalmente alinhada com visão de Lula”
Em discurso na cerimônia de posse na presidência da Petrobras, Magda Chambriard afirmou ontem (19/6) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu a ela a encomenda de gerir “com respeito” e que “não queria confusão nessa empresa”. A executiva destacou que seu papel será o de executar o planejamento estratégico e zelar pela governança, além de buscar resultados robustos.
“Nossa gestão está totalmente alinhada com visão de Lula e do governo federal, que são acionistas majoritários”, disse Chambriard. O presidente Lula esteve presente na cerimônia de posse. (Valor Econômico)
Comerc Energia inicia operação comercial da usina solar Várzea, em Minas Gerais
A Comerc Energia, empresa controlada pela Vibra, iniciou no dia 15 de junho a operação comercial da usina solar Várzea, localizada no município de Várzea da Palma, a 300 quilômetros de Belo Horizonte, em Minas Gerais.
A usina agrega 118 megawatt-pico (MWp) ao portfólio da companhia, o qual atinge 2,12 gigawatts (GW) de capacidade instalada, sendo 1,56 gigawatt-pico (GWp) de geração centralizada solar, 280 megawatts (MW) de geração centralizada eólica e 274 MWp de geração distribuída, diz a empresa. (Valor Econômico)
Isa Cteep investirá R$ 36 milhões para renovar subestação de Itapeva, no interior de São Paulo
A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Isa Cteep) vai investir R$ 36 milhões para renovar e modernizar a Subestação Itapeva, localizada no interior de São Paulo. A subestação é responsável pelo abastecimento de energia elétrica de mais 120 mil habitantes dos municípios de Itapeva, Itaberá, Nova Campina e Taquarivaí.
A previsão de conclusão das obras é para o segundo semestre de 2025. O projeto faz parte do plano de renovação da empresa, que, no primeiro trimestre de 2024, investiu R$ 243,1 milhões na renovação de ativos, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). (Valor Econômico)
Eletronuclear prevê licitação de Angra 3 para primeiro semestre de 2025
O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, acredita na licitação para a conclusão das obras de Angra 3 para o primeiro semestre de 2025. Lycurgo participou ontem (19/6) de audiência pública conjunta entre as comissões de Minas e Energia e de Transição Energética, na Câmara dos Deputados. (Agência EPBR)
Eneva quer incluir expansão de térmica em leilão
O Valor Econômico informa que a Eneva pretende incluir no leilão de reserva de capacidade, que será realizado no dia 30 de agosto, projeto de expansão da térmica Porto do Sergipe, de 1,6 gigawatts (GW), e mais duas termelétricas que estão em operação.
O certame é visto como uma oportunidade para que usinas com contratos de energia perto do fim nos próximos anos possam negociar potência por longo prazo, assegurando receita fixa. No caso da Eneva, o projeto de expansão de Porto do Sergipe sairá do papel se vencer a licitação.
PANORAMA DA MÍDIA
Em decisão unânime, o Comitê de Política Monetária (Copom) Banco Central mantém a Selic em 10,5%, mesmo após críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A notícia é o principal destaque de hoje (20/6) na mídia.
Depois de cortar os juros por sete reuniões seguidas, o Copom interrompeu ontem o ciclo de queda da Selic, mantendo a taxa em 10,5% ao ano. (Valor Econômico)
A Selic foi mantida em 10,5% porque as expectativas de inflação estão se distanciando do centro da meta de 3% e porque o cenário externo está mais adverso. Nos EUA, a esperada queda dos juros pelo BC americano ainda não aconteceu; e aqui no Brasil, o governo não conseguiu passar credibilidade na política fiscal. (O Estado de S. Paulo)
Especialistas avaliam que isso (a decisão do Copom a respeito da Selic) deve dar alívio ao dólar, que acumula valorização de mais de 12% no ano, mas ressaltam que uma melhora permanente dependerá do cenário fiscal. (O Globo)
“O cenário global incerto e o cenário doméstico marcado por resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas [em relação à meta] demandam maior cautela”, justificou o Copom em comunicado. O comitê afirmou também que se manterá “vigilante” e que “eventuais ajustes futuros na taxa de juros serão ditados pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta”. (Folha de S. Paulo)