A Centrais Elétricas Barcarena (Celba) foi autorizada a importar gás natural liquefeito (GNL), no volume de 10 milhões de m³ de GNL/ano, para atender a região Norte. A entrega se dará no Terminal de GNL localizado no Porto Organizado de Vila do Conde, no município de Barcarena, no estado do Pará.
A autorização foi publicada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), na edição do Diário Oficial da União desta quinta-feira, 11 de julho. Na mesma edição, a ANP também autoriza a empresa a exportar as cargas ociosas de GNL no mercado de curto prazo no mesmo volume liberado para importação.
O excedente de GNL a ser exportado pode ser composto por carga resultante de uma só importação ou pela mistura de cargas importadas de diferentes fornecedores que celebraram contratos com a Celba.
Celba
A empresa foi vencedora do leilão de energia nova A-6, realizado em 2019, sendo formada por uma sociedade envolvendo a Golar Power e a Evolution Power Partners (EPP), para construir a termelétrica Novo Tempo (624 MW), inserida num projeto de importação de gás natural liquefeito.
Com prazo para entrar em operação em janeiro de 2025, a UTE Novo Tempo autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e postergar o prazo em 203 dias, para julho de 2025.
O projeto foi adquirido pela New Fortress Energy (NFE) em 2021. No Brasil, a companhia atua por intermédio das investidas da LNG Power Limited nos segmentos de geração de energia e exploração, distribuição e comercialização de gás natural.
Segundo a empresa, a unidade de Barcarena engloba uma unidade flutuante de armazenamento e regaseificação (Floating Storage Regasification Unit – FSRU) e infraestruturas associadas, incluindo atracação e condutas offshore e onshore. O empreendimento tem capacidade para processar até 790 mil MMBtu por dia e armazenar até 170 mil m³ de GNL.
Também em publicação do Diário Oficial da União desta semana, a NFE Power Comercializadora de Gás Natural foi autorizada a atuar como agente comercializador de energia elétrica por meio da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).