A Pré-Sal Petróleo (PPSA), estatal que gerencia os contratos do pré-sal pela União, espera arrecadar mais de R$ 15 bilhões no 4º leilão de petróleo da União, que deve comercializar 37,5 milhões de barris. O leilão está previsto para o dia 31 de julho, na sede da B3, em São Paulo.
O leilão tem recorde de empresas habilitadas, com dez competidores. Até então, a maior procura tinha ocorrido no 3º leilão, em novembro de 2021, quando seis empresas enviaram a documentação e três apresentaram lances. Para a diretora Técnica e presidente interina da PPSA, Tabita Loureiro, a grande procura indica interesse do mercado e levanta expectativa de competição nos lotes.
Foram habilitadas para o 4º leilão as empresas Petrobras, Refinaria de Mataripe, CNOOC Petroleum Brasil, ExxonMobil Exploração Brasil, Equinor Brasil Energia, Galp Energia Brasil, PetroChina International (Brazil) Trading, Prio Comercializadora, Shell Trading Brasil e TotalEnergies EP Brasil.
O leilão vai oferecer a produção estimada da União para 2025 relativa aos campos de Mero e Búzios. Assim, serão oferecidos três lotes de Mero (dois com 12 milhões de barris e um com 11 milhões) e um lote de Búzios, com 2,5 milhões de barris. Os recursos serão recebidos ao longo de 2025 e podem variar conforme o preço do barril, o valor oferecido no leilão e a taxa de câmbio.
O grande volume oferecido e a venda a médio e longo prazo diferenciam os leilões das vendas spot da PPSA, que ocorrem para cargas específicas. Em fevereiro de 2024, houve comercialização spot de 500 mil barris de Sépia. Em 2023, houve outra venda de 500 mil barris de Sépia, além de duas vendas de 500 mil barris cada da produção de Atapu.