Em junho de 2024, o volume de gás natural disponibilizado ao mercado foi de 46,5 milhões de m³ por dia, com aumento de 1,61% em relação a maio. Entretanto, o montante ainda fica abaixo dos 84,2 milhões de m³ que são reinjetados nos poços, o que representou aumento de 4,9% em relação a maio. A queima de gás natural teve redução de 14%, a 3 milhões de m³ por dia.
No geral, a produção de gás natural foi de 150 milhões de m³ por dia, com aumento de 3,1% em elação a maio. Os números são do Boletim Mensal da Produção de Petróleo e Gás Natural, elaborado pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Na comparação com junho de 2023, houve redução em todas as métricas: a produção total de gás caiu 1,4% na base anual. O volume disponibilizado ao mercado caiu 14,7% e a reinjeção reduziu 8,2%, tendo como base os volumes absolutos.
A tendência negativa vem sendo observada desde março de 2024, quando o gasoduto Rota 1 entrou em parada programada e a produção de gás natural caiu no país. Desde então, os volumes ofertados ao mercado estão aumentando, mas ainda não atingiram os valores observados até fevereiro deste ano.
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Já a produção de petróleo foi de 3,4 milhões de barris de óleo por dia, o que representa aumento tanto na comparação mensal como na anual. Em relação a maio, o crescimento na produção foi de 2,7%, e na comparação com junho de 2023, o aumento foi de 1,3%.
Os campos marítimos produziram 97,6% do petróleo em junho, e 86,8% do gás natural, em um cálculo que inclui o gás disponibilizado ao mercado, reinjetado, queimado e usado nas plataformas.
A Petrobras respondeu por 89,5% da produção de óleo e gás, e 3,4 milhões de barris de óleo equivalente por dia, correspondendo a 78,7% da produção brasileira, vieram do pré-sal.
