As operações do mercado de curto prazo (MCP) de energia de junho contabilizaram R$ 1,73 bilhão. Deste valor foram liquidados R$ 662,2 milhões, informou a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).
Os montantes represados por conta de liminares contra o pagamento do risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês), totalizaram R$ 1,03 bilhão. No mês, os parcelamentos, inclusive aqueles vinculados ao pagamento dos débitos abertos após a repactuação do GSF, passaram a responder por R$ 43 milhões e os demais valores não pagos somaram cerca de R$ 326,9 mil.
Os agentes que possuem decisões judiciais vigentes para não participarem do rateio da inadimplência advinda das liminares de GSF perceberam adimplência próxima a 97,2%. Aqueles que seguem amparados por decisões que impõem o pagamento proporcional verificaram uma adimplência de cerca de 31%.
>> Entenda: A judicialização do ‘curtailment’ é o novo GSF do setor elétrico?
Os credores que não possuem liminares receberam aproximadamente 28,8% de seus créditos.
Segundo a CCEE, a movimentação bruta do MCP somou R$ 3,3 bilhões. Descontando R$ 2,2 bilhões dos contratos bilaterais do período, sobrou R$ 1,1 bilhão para ser liquidado na CCEE, além de R$ 330 milhões referentes aos encargos e ajustes.
