Notícias do dia

ONS apresenta no CMSE medidas para operação durante o período seco – Edição do dia

Confira as notícias mais relevantes veiculadas na imprensa no MegaExpresso, nosso clipping diário disponível para assinantes.

Medidas para operação durante período seco / Crédito: Agência Brasil
Medidas para operação durante período seco / Crédito: Agência Brasil

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) apresentou, durante a reunião ordinária de agosto do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), os resultados da operação eletroenergética referentes a julho de 2024 e uma primeira previsão para janeiro de 2025. Os indicadores do cenário inferior apontam que, até o final de dezembro, a tendência é de redução dos níveis dos reservatórios das regiões Sudeste/Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

O Operador apresentou ainda ao CMSE algumas medidas adicionais para a operação durante o período seco, principalmente na ponta de carga. Uma delas é minimizar o despacho das usinas hidrelétricas do subsistema Norte, para preservar os recursos hídricos da região já com o objetivo de atender os horários de maior demanda de carga em outubro e novembro. A região Norte tem apresentado percentuais baixos de Energia Natural Afluente (ENA), tendo registrado ENA de 51% da Média de Longo Termo (MLT) em julho de 2024, mas conta com usinas hidrelétricas de grande capacidade de geração.

Uma segunda medida operativa recomendada foi a ampliação da disponibilidade de potência ao final do período seco, o que considera o adiamento de manutenções, quando possível, e a antecipação do retorno de ativos indisponíveis. (Fonte: ONS)

Brasil recorre ao gás natural com a ameaça da seca para usinas hidrelétricas

O Brasil tornou-se o mais recente competidor por suprimentos globais de gás natural liquefeito (GNL), uma vez que o clima mais seco no país trouxe uma ameaça ao nível dos reservatórios e à produção de energia hidrelétrica.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

Uma maior demanda por GNL esperada para os próximos meses pressionaria ainda mais o mercado global do combustível, no momento em que a procura cresce da Ásia ao norte da África.

Fornecedores de energia, incluindo a Petrobras, buscam encomendar seis carregamentos de GNL para entrega em setembro, de acordo com traders com conhecimento direto das informações ouvidos pela Bloomberg Línea.

MME defende a retomada da obra de Angra 3

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse, ontem (13/8), que defende de forma intransigente a conclusão da usina nuclear de Angra 3. Em audiência na Câmara dos Deputados, ele disse que existe um preconceito com a cadeia nuclear, e que é preciso ter coragem para defendê-la devido ao que chamou de “estigma injustificável”.

A usina de Angra 3 está em construção desde a década de 80. Em 2019, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e  Social (BNDES) foi contratado pela Eletronuclear, subsidiária da Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional, para estruturar uma forma de financiamento para a conclusão das obras.

Em abril deste ano, Alexandre Silveira afirmou que o governo não tinha uma posição fechada sobre continuidade ou não das obras. Ontem, ele afirmou que não tem que se discutir o custo-benefício de fazer ou não Angra 3, e que essa já foi uma decisão tomada pelo Brasil lá atrás. (portal G1)

Demanda por petróleo é revisada para baixo, para 970 mil bpd, segundo a AIE

A Agência Internacional de Energia (AIE) revisou para baixo a previsão de demanda por petróleo para 2024, que ficará em 970 mil barris de petróleo por dia (bpd), ante previsão de 974 mil bpd, de acordo com o seu relatório mensal, divulgado ontem (13/8)).

A mudança para baixo deve-se à queda na demanda da China. “Dúvidas sobre a saúde da economia global ressurgiram quando o Japão aumentou as taxas de juros, provocando uma reversão nas operações de carry trade em ienes, a perspectiva da China se deteriorou e as contratações nos Estados Unidos desaceleraram em julho”, se acordo com o relatório.

Já a oferta, ela aumentou em 230 mil bpd, para 103,4 milhões de bpd, devido ao aumento no fornecimento por países membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).

A produção global de refino deve aumentar em 840 mil bpd para 83,3 milhões de bpd em 2024, e em 600 mil bpd para 83,9 milhões de bpd no ano que vem. “As margens caíram ainda mais em julho na Europa, mas aumentaram em Cingapura e na Costa do Golfo dos Estados Unidos”. (Agência CMA)

Cemig aprova pagamento de R$ 1,42 bi em dividendos; R$ 0,49 por ação

A Cemig informou ontem (13/8) aprovação pelo conselho de administração do pagamento de dividendos adicionais. Os proventos terão valor de R$ 1,42 bilhão e são equivalentes a R$ 0,49 por ação.

Os acionistas detentores de papéis ordinários e preferenciais que fizerem parte da base acionária em 23 de agosto terão direito aos proventos. Como consequência, os papéis serão negociados ex-dividendos a partir de 24 de agosto. O pagamento será feito no dia 30 do mesmo mês. (InfoMoney)

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: Especialistas no setor elétrico são unânimes em dizer que o Brasil é o país da energia barata e da conta de luz cara – e o fator-chave por trás desse fenômeno é o acúmulo de subsídios. Esses incentivos, bancados pelos consumidores, mais que dobraram em cinco anos e já representam 13,5% da fatura mensal.

**

Valor Econômico: A receita dos bancos de investimento que atuam no mercado brasileiro voltou a cair, atingindo o menor patamar em pelo menos sete anos, com o mercado de renda variável travado e muitas operações de fusões e aquisições (M&A, na sigla em inglês) em compasso de espera.

**

O Globo: A Câmara dos Deputados aprovou ontem (13/8) o texto-base da segunda etapa da regulamentação da Reforma Tributária. O texto trata das regras do comitê gestor do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), a ser arrecadado por estados e municípios, mas também prevê a cobrança pelos estados do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação, sobre recursos depositados em planos de previdência privada transmitidos a beneficiários por meio de heranças.

**

Folha de S. Paulo: O gabinete do ministro Alexandre de Moraes no Supremo Tribunal Federal (STF) ordenou por mensagens e de forma não oficial a produção de relatórios pela Justiça Eleitoral para embasar decisões do próprio ministro contra bolsonaristas no inquérito das fake news no Supremo Tribunal Federal durante e após as eleições de 2022.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.