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Das três refinarias privatizadas por Bolsonaro, nenhuma opera em plena carga – Edição do dia

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Refinarias privatizadas não operam a plena carga . / Crédito: Agência Petrobras
Refinarias privatizadas não operam a plena carga . / Crédito: Agência Petrobras

A informação é do colunista Ancelmo Gois, do jornal O Globo. Das três refinarias privatizadas no governo Jair Bolsonaro, em nome de uma maior concorrência no mercado de combustíveis, nenhuma opera em plena carga. A maior delas, a baiana Mataripe, chegou a operar, em alguns períodos, com metade da capacidade instalada. E tem cobrado, em média, gasolina e diesel cerca de 8% mais caros do que os da Petrobras. No gás de cozinha, os preços são até 40% maiores.

As outras duas, em Manaus e no Rio Grande do Norte, não refinam uma gota de petróleo, ressalta o colunista. A planta amazonense foi vendida em novembro de 2022, com capacidade para refinar 46 mil barris de petróleo por dia. Hoje, funciona apenas para tancagem. Já a refinaria potiguar Clara Camarão, vendida em junho de 2023, está parada.

ONS: projeções indicam elevação na afluência da região Sul

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) da semana entre os dias 17 e 23 de agosto indica que as estimativas de Energia Natural Afluente (ENA) para o mês seguem abaixo da Média de Longo Termo (MLT) em todos os subsistemas.

Os percentuais são estáveis ante a revisão anterior, com a região Sul apresentando um aumento na estimativa do indicador e se mantendo como a região com a expectativa de maior afluência: 73% da MLT, com avanço de 6 pontos percentuais. Para os demais subsistemas, os patamares indicados são de 56% da MLT (Sudeste/Centro-Oeste), 49% da MLT (Norte) e 43% da MLT (Nordeste).

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As projeções para a Energia Armazenada (EAR) em 31 de agosto mantêm a possibilidade de as quatro regiões atingirem níveis acima de 50%. O Sudeste/Centro-Oeste foi o único a apresentar uma pequena elevação nas estimativas, devendo chegar a 55,2%. A previsão anterior era de 54,8%. Os percentuais mais expressivos devem ser verificados nas regiões Norte e o Sul, com 80,7% e 71,2%, respectivamente. Já o Nordeste deve encerrar o mês com 56,6%.

O comportamento da demanda de carga é de expansão. O Sistema Interligado Nacional (SIN) deve apresentar aceleração de 3,7% (75.737 MWmed). Entre os submercados, a maior perspectiva de avanço é no Nordeste, com 8,5% (12.838 MWmed), seguido pelo Norte, com 6,8% (8.021 MWmed). Para os subsistemas Sul e Sudeste/Centro-Oeste, as projeções de crescimento são de 5,5% (12.955 MWmed) e de 1,2% (41.923 MWmed). A comparação é realizada entre os números verificados no mesmo período de 2023 e o estimado para agosto de 2024.

O Custo Marginal de Operação (CMO) está equalizado em R$ 98,26 em todas as regiões, com uma redução de 11,6% em relação à última projeção. (Fonte: ONS)

Disputa por compartilhamento de postes gera racha em agências e frustra ministérios

Reportagem do jornal O Globo ressalta que uma disputa entre os setores de telecomunicações e distribuidoras de energia em torno do compartilhamento das estruturas de postes elétricos no Brasil gerou um racha entre a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anac). A demora para concluir o processo de regulamentação do assunto, que se arrasta há quase um ano, incomoda os ministérios das Comunicações e de Minas e Energia.

As agências negociavam uma regulamentação conjunta sobre o assunto desde o ano passado. No entanto, em julho deste ano, a Aneel causou uma reviravolta ao extinguir seu processo interno que analisava o compartilhamento de postes e retomar a análise do zero. Em reação à decisão unilateral da Aneel, a Anatel publicou uma nota classificando a medida da agência como um “retrocesso”.

Tom duro do BC e atividade forte reforçam aposta em alta da Selic

O tom mais duro utilizado por autoridades do Banco Central (BC) nos últimos dias, em especial pelo diretor de política monetária, Gabriel Galípolo, reforçou a percepção dos agentes financeiros de que a Selic vai voltar a subir no curto prazo, de acordo com reportagem do Valor Econômico.

Ainda que os preços dos ativos já incorporassem a perspectiva de uma retomada do aperto monetário, o movimento ficou ainda mais claro no fechamento da sexta-feira (16/8), e a alta da taxa de juros passou a fazer parte do cenário-base de um número ainda maior de instituições importantes do mercado.

Após a ata da última reunião ter sublinhado que o Comitê de Política Monetária (Copom) não hesitaria em elevar os juros se necessário, membros do BC buscaram transmitir, em declarações recentes, mensagens de maior preocupação com o cenário atual para a inflação. Entre elas, as de Galípolo chamaram a atenção do mercado — especialmente pelo fato de ele ser o nome mais cotado para assumir a presidência da autarquia a partir do ano que vem.

PANORAMA DA MÍDIA

O Estado de S. Paulo: A elaboração do Orçamento de 2025 provocou uma crise entre ministérios do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), com ameaças de paralisia de atividades e serviços públicos em função dos cortes planejados pela equipe econômica. Órgãos alegam que os recursos do Orçamento para o próximo ano, que será enviado ao Congresso no dia 30 de agosto, não são suficientes – o que pode prejudicar desde o atendimento da Previdência Social do país até provocar falta de água e internet em prédios da Presidência da República.

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Valor Econômico: Em seu primeiro ano de vigência, o Programa de Enfrentamento à Fila da Previdência Social foi eficaz em reduzir o estoque de requerimentos e o tempo de espera para análise de pedidos, mas há indícios de concessões indevidas e fraudes, especialmente no caso do auxílio-doença, segundo especialistas.

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Folha de S. Paulo: Durante a elaboração das regras para o mercado de apostas, funcionários do alto escalão da Fazenda responsáveis pelo tema se reuniram 251 vezes com bets ou associações que as representavam. Profissionais da área da saúde foram ouvidos em cinco ocasiões. O cenário atual no país é de epidemia de dependência em jogos, de acordo com pesquisadores que estudam o jogo patológico.

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O Globo: O governo pretende lançar ainda neste ano um programa para aumentar o controle sobre a comercialização de criptomoedas, como o bitcoin, no país. A iniciativa é inspirada na regulamentação de importações vendidas por plataformas de comércio eletrônico por meio do Remessa Conforme.

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