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Brasol fecha acordo com a BC Energia e vai construir de 35 usinas GD

Complexo Solar Panati no Ceará
Complexo Solar Panati/Crédito: Carlos Gibaja Governo do Ceará

A Brasol, empresa com capital do grupo Siemens e BlackRock, anunciou investimento de até R$ 800 milhões para construção de 35 projetos de geração solar distribuída (GD). Os empreendimentos integram uma parceria com o grupo BC Energia, que será responsável pelo desenvolvimento dos projetos e gestão da energia gerada. A negociação permanece sujeita à aprovação final do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Na primeira fase, a Brasol vai aportar até R$ 250 milhões para a construção de 13 usinas localizadas em Goiás (8), Tocantins (2), São Paulo (2) e Distrito Federal (1), totalizando 55 MWp.

A parceria pode se expandir em diferentes etapas para investimentos que, somados à primeira fase, atinjam R$ 800 milhões. Com o total de investimentos, pretende-se construir 35 usinas somando 150 MWp em operação até o final de 2025.

As empresas

Segundo a BC Energia, com os novos projetos anunciados na parceria sua carteira de clientes pode aumentar 300%.

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“A parceria com a Brasol representa mais uma etapa de crescimento, na qual será possível desenvolver novos projetos de geração distribuída, permitindo que um volume ainda maior de consumidores tenha acesso à energia renovável e mais barata. Temos a expectativa de ampliar nossa carteira de clientes de 5 mil para 20 mil consumidores de energia”, destacou Alessandro Cunha, CEO e fundador da BC Energia.

Atualmente, o grupo conta com 50 MWp de potência instalada no mercado de geração distribuída em operação nos estados de Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais e Distrito Federal. Além disso, a empresa atua como comercializadora atacadista e varejista no mercado livre de energia em todo o país (exceto Roraima).

Por sua vez, a Brasol possui uma série de usinas fotovoltaicas em operação e novos projetos em diferentes estágios de desenvolvimento. A empresa atua por meio de dois modelos principais: aquisição de projetos que já possuem licença de operação e estão prontos para serem construídos (greenfield); e na compra direta de ativos em operação (brownfield).

“A empresa busca parceiros locais porque acredita que eles entendem a melhor forma de atender a demanda da região. Firmamos parcerias com empresas confiáveis e que ofereçam qualidade e sustentabilidade, tanto financeira quanto social nas comunidades onde está presente. É investir para criar valor”, diz Ty Eldridge, CEO da companhia.

Além das usinas, a empresa tem interesse em baterias e soluções para armazenamento de energia.