Geração

UHE Funil e eólicas da CGN e AES podem voltar à operação comercial

Aneel atestou disponibilidade das unidades geradoras da UHE Funil e das eólicas Aura Mirim II e Tucano VI.

Crédito: Divulgação AES Brasil
Crédito: Divulgação AES Brasil

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou a retomada da operação comercial de unidades geradoras da hidrelétrica Funil e das eólicas Aura Mirim II e Tucano VI, após constatar suas efetivas disponibilidades. As autorizações da autarquia foram publicadas na edição desta segunda-feira, 19 de agosto, em despachos no Diário Oficial da União.

No caso da hidrelétrica Funil, operada pela Chesf, foi identificada a indisponibilidade da unidade geradora 1, de 10 MW, em 28 de janeiro deste ano. Segundo a empresa, houve atuação de alarme de 1º grau de temperatura dos mancais, indicando entupimento do sistema de resfriamento.

O pedido para restabelecimento da geração comercial foi protocolado junto à agência em 14 de agosto, com dados que indicaram seu pleno funcionamento e geração máxima na data.

Em julho, as UG2 e UG3, num total de 20 MW, também da UHE Funil, foram autorizadas a retomar a geração após serem indisponibilizadas, de forma emergencial, para preservar a integridade física das grades de retenção e dos componentes e sistemas das turbinas, devido à presença de corpos estranhos provenientes de grande volume de chuvas.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A Aneel havia suspendido a operação comercial de seis unidades geradoras, somando 790,5 MW de hidrelétricas pertencentes à Chesf no estado da Bahia. Além das turbinas da UHE Funil, houve suspensões para as usinas de Sobradinho e Paulo Afonso.

Retomada de eólicas

A unidade geradora 2, de 3 MW, da eólica Aura Mirim II teve sua indisponibilidade iniciada em 20 de março de 2024 devido ao colapso em uma das pás do aerogerador. Em 12 de agosto, a CGN Brazil Energy apresentou solicitação para retomada da geração comercial da UG2, localizada no município de Santa Vitória do Palmar, no Rio Grande do Sul.

Para autorizar a retomada, a agência se baseou nos dados disponibilizados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) entre 1º e 14 de agosto, comprovando patamares médios de disponibilidade acima de 2,5 MW.

Na Bahia, no município de Tucano, a AES Brasil recebeu aval para retomar a operação comercial da unidade geradora 7, de 6,2 MW, da eólica Tucano VI. Segundo a empresa, a unidade está indisponível desde 18 de dezembro, devido a um deslizamento do limitador de torque (eixo Cardan) e do flange que acopla o gerador, danificando o eixo deste último.

A retomada também lembrou em consideração os dados de geração da UG7 entre 1º e 15 de agosto, com patamares médios acima de 3 MW.

Custo de acionamento da Norte Fluminense

A Aneel ainda revisou o custo variável unitário (CVU) da termelétrica Norte Fluminense para os meses de julho e agosto, a serem a partir da próxima revisão semanal do Programa Mensal da Operação (PMO) do Operador Nacional do Sistema (ONS).

Para o mês de julho, foram revisados os valores da Norte Fluminense 1, para R$ 111,91/MWh, Norte Fluminense 2, para R$ 128,33/MWh, e da Norte Fluminense 3, para R$ 247,09/MWh. O valor revisado para agosto, da Norte Fluminense 4 ficou em R$ 763,12/MWh.