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Corsan cria JV com controlada da Elera e entra para autoprodução

As atenderam parte da demanda energética da empresa de saneamento.

Complexo Janaúba/ Divulgação Elera
Complexo Janaúba - Divulgação Elera

A Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan) e a Irapuru Holding, integrante da Elera, do grupo Brookfield, criaram uma joint venture para exploração compartilhada de três usinas fotovoltaicas, localizadas na cidade Janaúba, no estado de Minas Gerais. A parceria foi aprovada, sem restrições, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

O acordo engloba as UFVs Irapuru IV, V e VI, num total de 144,3 MW, que atenderam parte da demanda energética da Corsan sob o regime de autoprodução de energia. 

Segundo as empresas, o início da exploração compartilhada das solares está sujeito à anuência da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para a transferência das outorgas.

As empresas da JV

A Corsan presta serviços de saneamento básico no estado do Rio Grande do Sul, atendendo cerca de 6,5 milhões de consumidores de 317 municípios. A Corsan é controlada indiretamente pela Aegea Saneamento e Participações.

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A Irapuru Holding atua indiretamente no setor de energia elétrica, por meio do desenvolvimento de projetos de geração de energia elétrica envolvendo a construção, arrendamento, gerenciamento, operação e manutenção de centrais geradoras de energia, produção e comercialização de energia.

Irapuru e Minerva

A Irapuru II Energia, uma sociedade de propósito específico (SPE) da Elera Energia, vendeu 98% das suas ações ordinárias para a Minerva, por R$ 20 milhões. A conclusão da operação, já aprovada pelo Cade, continua sujeita a condições precedentes previstas em contrato.

Em informe divulgado nesta segunda-feira, 19 de agosto, a exportadora de carne bovina destacou que o objetivo do acordo é o abastecimento de parte do consumo de nove plantas suas no Brasil, sob o regime de autoprodução.  A UFV Irapuru II, de 48,1 MW, será implantada na cidade de Janaúba, em Minas Gerais.

Aval do Cade para Brasol e grupo BC

O conselho também aprovou o acordo de investimentos entre a Brasol e empresas do grupo BC Energia (Brito Cunha, BC Aroeira e BC Tamboril) para o desenvolvimento e a exploração de usinas não-operacionais de geração solar distribuída, localizadas nos estados de São Paulo, Goiás, Tocantins no Distrito Federal. O acordo entre as empresas foi anunciado no início desta semana.

Conforme autorização do Cade, a Brasol adquirirá o controle unitário dos projetos fotovoltaicos e, após a fase de desenvolvimento, poderá exercer uma opção de compra das ações detidas pela BC Energia, passando a deter a totalidade das ações representativas do capital social das empresas em questão.