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Cade aprova venda de controle da Compagas para Compass

Trabalhador em estrutura de dutos da Compagas
Trabalhador em estrutura de dutos da Compagas - Crédito: Compagas

A Copel obteve aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para venda de 51% de sua participação na Compagás para a Compass, do grupo Cosan. A operação, anunciada em julho deste ano, também depende do aval da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Paraná (Agepar).

O valor da transação é de R$ 906 milhões, com data-base de 31 de dezembro de 2023, sendo dividido em três etapas. No fechamento da transação, a Compass pagará 40%; até 31 de dezembro de 2025 serão pagos 30% e os 30% restantes serão pagos até o final de 2026. A dívida da Compagas considerada no negócio é de R$ 182,8 milhões.

Além dos 51% até então detidos pela Copel, a Compagas tem 24,5% pertencentes à Mitsui Gás e mais 24,5% detidos pela Commit – que é uma sociedade entre a Compass e a Mitsui.

Ao Cade, a Compass disse que a compra representa uma oportunidade de consolidação de seus investimentos no mercado de gás natural. Já a Copel afirmou que a venda está alinhada com a sua estratégia de focar em seu core business e na descarbonização do seu portfólio.

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A Compagas tem a concessão para distribuição de gás no Paraná até junho de 2054. A concessão foi renovada de forma antecipada em 2022, como forma de viabilizar a privatização da Copel, ocorrida em agosto de 2023. Em junho deste ano, a Compagas anunciou investimentos de R$ 505 milhões até 2029 – um plano que fazia parte da renovação da concessão.

Atualmente, a Compagas distribui 821 mil m³ de gás por dia para consumidores dos segmentos residencial, comercial, industrial e veicular


Biometano Raízen

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a Raízen a produzir biometano na planta de Costa Pinto, com capacidade de 130.368 Nm³/d, localizada na cidade de Piracicaba, em São Paulo.