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Queimadas aumentam número de blecautes e acendem alerta no setor elétrico – Edição do dia

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Queimada / Crédito: Cemig
Queimada / Crédito: Cemig | Cemig

Reportagem do Valor Econômico indica que as queimadas que atingem todo o Brasil neste período seco estão deixando as empresas do setor elétrico em alerta, com blecautes e cortes forçados de energia em linhas de transmissão, distribuição e subestações.

Dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) mostram que os incêndios são a segunda principal causa de interrupções em linhas de transmissão da rede básica, ficando atrás apenas das condições meteorológicas adversas. O ano de 2023 registrou o maior número de desligamentos desde o início da série histórica, em 2012. No entanto, foi em 2021, durante a crise hídrica, que as queimadas tiveram o maior número de ocorrências.

Como exemplo, a reportagem cita o exemplo da Isa Cteep, responsável por cerca de 95% da energia transmitida no estado de São Paulo, que vem enfrentando desafios para manter o atendimento. No dia 23 de agosto, os incêndios provocaram o desligamento de 18 linhas de transmissão e mais de três horas de indisponibilidade no fornecimento de energia elétrica em diferentes regiões. Os impactos mais severos foram nas cidades de Votuporanga, São José do Rio Preto, Catanduva, Ribeirão Preto, Araras, Porto Ferreira e Itapira.

O gerente regional da empresa, Fabiano Camargo, diz que o fogo, a fumaça e a fuligem, ao atingirem o sistema de transmissão, podem causar curto-circuito e interromper o fornecimento de energia, impactando serviços essenciais para a população, como hospitais, além do impacto financeiro para a empresa, em função da indisponibilidade dos ativos e perda de equipamentos.

Apagão deixou Boa Vista e municípios do interior de Roraima sem energia

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O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) confirmou que ontem (1/9), às 11h53, houve o desligamento automático total do sistema isolado de Roraima. Diversos bairros da capital Boa Vista e municípios do interior de Roraima ficaram sem energia elétrica por mais de 2h. O serviço foi totalmente normalizado às 13h40.

Em comunicado divulgado nas redes sociais, a Roraima Energia, empresa responsável pelo serviço no estado, informou que o apagão ocorreu devido ao desligamento das usinas termelétricas que atendem a rede. As causas do desligamento ainda estão sendo investigadas.

Roraima é o único estado do país que não é ligado ao Sistema Interligado Nacional (SIN). O fornecimento de energia do estado é feito por cinco termelétricas da Roraima Energia. O parque térmico do estado é formado pelas usinas termelétricas de Monte Cristo, na zona Rural de Boa Vista, Jardim Floresta e Distrito, ambas na zona Oeste, e Novo Paraíso, em Caracaraí, região Sul do estado. (G1)

Bairros de São Paulo e Guarulhos sofreram apagão de energia elétrica

Diversos bairros das cidades de São Paulo e Guarulhos tiveram interrupção de energia elétrica na tarde de sábado (31/8). Há relatos de apagões em diversas regiões da capital, que teriam ocorrido por volta das 17h30.

A Enel Distribuição SP, responsável pelo serviço, afirmou que normalizou o serviço por volta das 20h o fornecimento a todos os clientes afetados. (Folha de S. Paulo)

Em nota publicada ontem, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) disse aguardar informações dos agentes para analisar a causa do apagão.

Energia volta na maior parte da Venezuela, após apagão deixar país no escuro

A energia voltou com instabilidades na Venezuela no sábado (31/8), um dia após um apagão deixar a maior parte do país no escuro e reviver o fantasma da enorme falha elétrica de 2019, que durou cinco dias.

A eletricidade já havia começado a voltar a alguns estados às 16h de sexta-feira (30/8), 17h no Brasil –12 horas depois do início da falha. Somente na manhã de sábado, porém, a energia terminou de ser restabelecida em quase todo o país, segundo veículos de comunicação locais. (Valor Econômico – com informações das agências de notícias AFP e Reuters)

Abertura de mercado de gás no Rio atrai grandes consumidores

Reportagem do Valor Econômico ressalta que a abertura do mercado livre de gás natural no Rio de Janeiro marca um importante movimento entre as grandes empresas consumidoras do insumo. A expectativa de migração para esse modelo de contratação é elevada, mas ainda há correções a serem feitas e os riscos para quem entra nesse segmento não são poucos.

Os primeiros acordos com produtores ou comercializadoras foram firmados na busca de melhores condições de preço e suprimento, flexibilidade para definir valores de contratos em diferentes indexadores, novos canais de fornecedores e competitividade.

O Rio de Janeiro responde por mais de 70% da produção nacional de gás. O novo modelo tem gerado otimismo entre grandes consumidores, petroleiras e empresas de transporte de gás, que veem novas oportunidades no setor.

Brava Energia será o novo nome da 3R com a Enauta

Brava Energia é o novo nome da empresa resultante da fusão entre a 3R Petroleum e a Enauta, concluída no mês passado. A nova marca, divulgada para o mercado desde sexta-feira (30/8), reflete o posicionamento de uma petroleira 100% brasileira, resultado de um estudo realizado para o “rebranding” da companhia, disse o presidente da Brava, Décio Oddone.

Após a fusão, a marca da 3R Petroleum predominou inicialmente, mas a criação de um novo nome estava nos planos da nova companhia. Enquanto a Enauta tinha uma visão voltada para a diversificação, a 3R tinha como foco “revitalizar, redesenvolver e repensar” campos maduros. (Valor Econômico)

Fleury inaugura duas usinas solares no RJ e alcança 90% de consumo atendido por energia renovável

O grupo Fleury, rede de medicina diagnóstica dona de marcas como Labs e a+, inaugurou no Rio de Janeiro duas usinas solares fotovoltaicas, instaladas para atender ao consumo de unidades da companhia no Estado, a fim de diminuir custos com energia elétrica e reduzir as emissões de gases de efeito estufa, dentro da política ESG da companhia.

Com as usinas, o grupo conclui o plano de investimentos em energia solar iniciado em 2022. Combinada com a compra de energia renovável no mercado livre e o uso de medidas de eficiência energética, o Fleury tem 90,5% do consumo das unidades atendidas por energia renovável. Os 9,5% restantes são provenientes das distribuidoras, no mercado cativo. (Valor Econômico)

Bandeira tarifária de setembro é vermelha patamar 2

Pela primeira vez em pouco mais de três anos foi acionada a bandeira vermelha patamar 2 para o mês de setembro. O anúncio foi feito na sexta-feira (30/8), é para o mês de setembro e sinaliza maiores custos para a geração de energia elétrica, com um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Em comunicado publicado em seu site, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informa que a bandeira vermelha patamar 2 foi acionada em razão da previsão de chuvas abaixo da média em setembro.

O cenário de escassez de chuvas, somado ao mês com temperaturas superiores à média histórica em todo o país, faz com que as termelétricas, com energia mais cara que hidrelétricas, passem a operar mais. Portanto, os fatores que determinaram o acionamento da bandeira vermelha patamar 2 foram o GSF (risco hidrológico) e o aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD).

A bandeira vermelha patamar 2 não era acionada desde agosto de 2021. Uma sequência de bandeiras verdes foi iniciada em abril de 2022 e interrompida apenas em julho de 2024 com bandeira amarela, seguida de bandeira verde em agosto.

Do pão ao carro, energia cara pesa no preço dos produtos e acentua desindustrialização

Reportagem da Folha de S. Paulo destaca que a energia cara foi um item decisivo para aumentar o preço dos produtos brasileiros e levar à desindustrialização. A reversão desse custo pode elevar a taxa de crescimento do país em quase dois pontos percentuais.

A análise consta do primeiro estudo que mediu o impacto de energia elétrica, gás natural e outras fontes, como combustíveis, no custo da tonelada produzida pela indústria nacional. O estudo identifica os efeitos do encarecimento da energia sobre a produção industrial e mostra o impacto sobre diferentes produtos, inclusive sobre itens básicos.

O levantamento foi feito pela Ex Ante Consultoria Econômica a pedido da Abrace, que representa os 50 maiores consumidores industriais do país. Na avaliação da entidade, o momento é decisivo para o setor no que se refere ao preço desse insumo.

Facebook busca novo tipo de energia limpa para atender data centers

Grandes empresas de tecnologia nos Estados Unidos estão lutando para encontrar energia limpa suficiente para alimentar todos os data centers que planejam construir.

Atualmente, algumas empresas apostam em uma inovação: aproveitar o calor profundo abaixo da superfície da Terra para criar eletricidade sem emissões, usando técnicas de perfuração do boom da exploração de petróleo e gás.

Na semana passada, a Meta, dona do Facebook, anunciou um acordo com uma startup chamada Sage Geosystems para desenvolver até 150 MW (megawatts) de um tipo avançado de energia geotérmica que ajudaria a alimentar a crescente rede de data centers da gigante da tecnologia. Isso seria o suficiente para fornecer eletricidade a 70 mil residências. (Folha de S. Paulo – com informações do The New York Times)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os anúncios de investimentos produtivos no Brasil aumentaram 23,6% de janeiro a julho de 2024, em relação ao mesmo intervalo de 2023. Segundo o Bradesco, os anúncios chegaram a 362, maior número desde os 397 de período equivalente de 2020. O banco acompanha setores como indústria, agroindústria, serviços e comércio, mas não mede o valor dos desembolsos, porque podem ser diluídos no tempo.

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O Estado de S. Paulo: O governo Lula patrocinou trocas na cúpula da Petrobras após Magda Chambriard assumir a presidência da estatal, aumentando a influência do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e do chefe da Casa Civil, Rui Costa, na empresa. As nomeações ocorridas nos 100 primeiros dias de gestão Magda incluem pessoas de confiança dos ministros para tocar projetos estratégicos da companhia nas áreas de exploração, engenharia e transição energética.

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Folha de S. Paulo: Facções criminosas e grupos milicianos estiveram na vizinhança de 14% da população brasileira nos últimos 12 meses. A estimativa é de uma pesquisa Datafolha encomendada pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública e pela Folha.

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O Globo: O envelhecimento mais rápido da população brasileira, acompanhado por uma redução no universo de pessoas com idade para trabalhar, vai impactar diretamente as contas da Previdência do país. Em 2070, a razão entre o número de contribuintes do sistema de aposentadorias e o número de pessoas que recebem o benefício deve chegar a 1,3. Atualmente, essa proporção é de quatro para cada beneficiário.

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