Exploração

ANP projeta R$ 18,3 bi em exploração até 2027; maior parte é para Foz do Amazonas

A Petrobras tenta, desde 2023, perfurar um poço exploratório na região, mas tem tido o licenciamento ambiental indeferido pelo Ibama.

Placa com a logomarca da ANP no prédio da agência, no Rio de Janeiro. Crédito: Divulgação
Placa com a logomarca da ANP no prédio da agência, no Rio de Janeiro. Crédito: Divulgação

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Bicombustíveis (ANP) avalia que, entre 2024 e 2027, R$ 18,3 bilhões devem ser investidos em exploração de petróleo e gás no país – fase que envolve estudos para avaliar a presença de hidrocarbonetos em condições viáveis economicamente.

Entretanto, a maior parte destes investimentos está projetada para acontecer na Bacia da Foz do Amazonas. A Petrobras tenta, desde 2023, perfurar um poço exploratório na região, mas tem tido o licenciamento ambiental indeferido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Pelo levantamento da ANP, Foz do Amazonas deverá ter também o maior número de poços exploratórios do período, com oito perfurações. Na sequência dos maiores investimentos previstos para o período, aparecem as Bacias de Campos, Santos, Espírito Santo e Potiguar.

Pelo levantamento, a Margem Equatorial, onde estão localizadas as bacias da Foz do Amazonas, Barreirinhas, Pará-Maranhão, Ceará e Potiguar, receberá R$ 5,62 bilhões em investimentos em 2024 e R$ 5,46 bilhões em 2025. “No entanto, para que esse investimento seja efetivamente realizado no curto prazo, é necessário que os entraves à exploração da margem equatorial sejam ultrapassados antes do término da fase de exploração desses contratos”, diz o relatório.

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A atividade exploratória em terra deve ter R$ 731 milhões investidos em bacias de nova fronteira, como Parnaíba, Paraná e Amazonas. Outros R$ 223 milhões devem ser destinados a bacias maduras.

Petrobras assina 26 contratos de concessão na Bacia de Pelotas

A Petrobras celebrou contratos de concessão para as 26 áreas arrematadas pela empresa, em consórcio com a Shell, no 4º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, realizado em dezembro de 2023.

Neste leilão do 4º Ciclo de Licitações da Oferta Permanente, a Petrobras adquiriu ainda outros três blocos em parceria, cujos contratos serão celebrados posteriormente conforme calendário da ANP.