Notícias do dia

Abertura do mercado livre de energia atrai de escolas a condomínios – Edição do dia

Confira as notícias mais relevantes veiculadas na imprensa no MegaExpresso, nosso clipping diário disponível para assinantes.

Mercado livre de energia em expansão / Crédito: JF
Mercado livre de energia em expansão / Crédito: JF

De olho em uma economia na conta de luz que, em alguns casos, pode chegar a até 40%, restaurantes, varejistas, escolas e até condomínios estão aderindo com força ao mercado livre de energia, uma alternativa ao fornecimento por meio das tradicionais distribuidoras do setor, como Light e Enel. Neste modelo, por meio de uma empresa intermediária — chamada de comercializadora varejista — o cliente compra eletricidade diretamente das geradoras. Essa energia, no entanto, continua chegando até a instalação do cliente pelas redes da concessionária local.

Reportagem do jornal O Globo destaca que, com a abertura do mercado livre, este ano, para qualquer cliente do segmento de média e alta tensão, houve um salto no número de clientes. Entre janeiro e julho, foram 13.459 adesões, uma expansão de 35%. E, desses novos clientes, 78% são pequenas e médias empresas.

O aquecimento do mercado tem atraído empresas de outros segmentos. Vivo, Itaú, Santander e XP são alguns dos estreantes, juntando-se a um total de 116 companhias que hoje já podem vender energia, uma lista que conta também com gigantes do setor como Eletrobras e Equatorial.

Preços do leilão de energia do Paraguai ficam longe do mínimo necessário de US$ 49,83

Simulações feitas pela Frente Nacional de Consumidores de Energia, e obtidas em primeira mão pela Folha de S. Paulo, apontam que o Paraguai teria de comercializar a energia no mercado livre do Brasil acima de US$ 49,83 pelo MWh (R$ 277,53 pelo megawatt-hora), caso queira realizar a sugerida “venda contábil” utilizando a energia de Itaipu, sem perder dinheiro.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE Minuto Mega Minuto Mega

A reportagem explica que no final de julho, o Paraguai realizou um leilão para vender 100 MW médios de sua energia no Brasil, sem explicar como entregaria e sem que os trâmites regulatórios fossem concluídos. Na sexta-feira (6/9), a Ande (estatal paraguaia responsável pelo leilão e também pela energia de Itaipu no país vizinho) divulgou a lista de sete comercializadores que foram habilitados naquele leilão, sem deixar claro se já escolheu o vencedor. Os valores ficaram muito abaixo do piso estimado pela Frente de Consumidores.

Eneva assina contratos para compra de termelétricas do BTG

A Eneva informou na sexta-feira (6/9) que assinou contratos para comprar usinas termelétricas do BTG Pactual, conforme operação anunciada em julho, após a conclusão de uma auditoria confirmatória.

Em fato relevante, a companhia ainda reiterou a realização de follow-on de até R$ 4,2 bilhões até o final do ano como parte da operação anunciada junto ao banco.

A Eneva comunicou que pagará ao BTG, pela participação na termelétrica Gera Maranhão, o preço base de R$ 306 milhões e uma parcela adicional e contingente que pode chegar a R$ 129 milhões, caso a termelétrica consiga antecipar seus contratos de reserva de capacidade conquistados em leilão em 2021. (Folha de S. Paulo)

Queimadas avançam pelo país e devastam florestas

Nos últimos dias, o Brasil tem enfrentado uma série de incêndios florestais devastadores. Sem previsão de chuva suficiente no Centro-Oeste e Sudeste, a forte onda de calor pode contribuir para o agravamento do quadro de queimadas. Neste domingo, Cuiabá (MT) teve a temperatura máxima prevista no país, de 41ºC. Campo Grande (MS) não ficou tanto para tara trás: a máxima foi de 40ºC.

Segundo o Programa Queimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), nas últimas 48 horas, até ontem (8/9), foram identificados 8.225 focos de fogo no Brasil, sendo 2.763 apenas no Mato Grosso, 305 em Goiás, 283 em Minas Gerais, 187 em Mato Grosso do Sul e 109 em São Paulo. Os incêndios no Norte também estão também estão intensos. Nos últimos dias, foram registrados 2.290 no Pará, 979 no Tocantins e 313 no Amazonas. (Valor Econômico)

Bolívia declara emergência nacional por incêndios florestais

O governo boliviano declarou emergência nacional no sábado (7/9) por causa dos maiores incêndios florestais ocorridos no país andino este ano. O fogo já teria consumido quase quatro milhões de hectares de pastagens e florestas.

Os acidentes também contaminaram grande parte das cidades com fumaça, razão pela qual o Ministério da Saúde declarou alerta sanitário devido à má qualidade do ar, especialmente nas cidades do leste. Com a declaração de emergência, busca-se apoio internacional para o enfrentamento dos incêndios, anunciou o ministro da Defesa, Edmundo Novillo, durante reunião com representantes diplomáticos credenciados na Bolívia. Venezuela, França e Brasil se comprometeram a ajudar, segundo a ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Celinda Sosa. (Valor Econômico – com informações da agência Associated Press)

Carro elétrico: evolução rápida e concorrência chinesa aceleram desvalorização e dificultam revenda

A  recente reviravolta no mercado global de carros elétricos, atualmente em desaceleração em países da Europa e nos Estados Unidos, provoca uma intensa queda nos preços de revenda e excesso de estoques nas lojas e fábricas. No Brasil, onde as vendas desses modelos estão aquecidas, ainda que sobre uma base pequena de comparação, a desvalorização de modelos 100% a bateria também preocupa.

Automóveis com dois a três anos de uso e baixa quilometragem foram vendidos nos últimos meses com até 45% de deságio e, dependendo do modelo, por menos da metade do valor pago pelo novo. A reportagem é do jornal O Estado de S. Paulo.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Com a forte procura dos investidores por fundos de crédito privado, a oferta de emissões de dívida das empresas, embora alta, não consegue corresponder à demanda, e os prêmios contidos nos papéis estão muito pouco atrativos. Com isso, os gestores que costumam aplicar boa parte da carteira em crédito privado vivem um dilema diante da relação entre risco e retorno.

**

O Estado de S. Paulo: O avanço de 1,4% do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, puxado pela indústria e pelo setor de serviços, surpreendeu o mercado, que refez as previsões para o ano, agora no patamar de 3%. Analistas consultados pelo Estadão citam reformas feitas ao longo do tempo, como a trabalhista e a da Previdência, e o mercado de trabalho aquecido como fatores que deram fôlego extra para a atividade econômica. Para eles, no entanto, o Brasil precisa ampliar a atração de novos investimentos se quiser um crescimento duradouro. A questão fiscal também preocupa: a incerteza sobre o rumo das contas públicas tende a afastar investidores privados.

**

O Globo: O ex-candidato da oposição Edmundo González Urrutia, principal rival do ditador Nicolás Maduro nas eleições presidenciais de 28 de julho, disse em mensagem de áudio que vai “continuar na luta” após deixar a Venezuela no sábado (7/9) e chegar à Espanha neste domingo (8/9), onde receberá asilo. 

**

Folha de S. Paulo: Após a contestada reeleição de Nicolás Maduro em 28 de julho, seguida de uma forte onda de repressão, o fluxo de venezuelanos para o Brasil começa a crescer. E quem chega com seus poucos pertences após horas de viagem em ônibus descreve, com cada vez mais frequência, uma relação direta entre a permanência do ditador no poder e a decisão de emigrar. As semanas que sucederam a eleição fizeram a média de 300 imigrantes que chegavam diariamente ao Brasil dar lugar a cifras que se aproximam das 600 travessias diárias. O ápice foi registrado em 26 de agosto: mais de 740 cruzaram a fronteira naquela segunda.

Matéria bloqueada. Assine para ler!
Escolha uma opção de assinatura.