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Bradesco injeta R$ 1 bilhão na Energisa Paraíba

Energisa subestação - Divulgação
Energisa subestação - Divulgação

O Bradesco injetou R$ 1 bilhão na Energisa Paraíba, por meio de aumento de capital na Energisa Participações Nordeste (EPNE), sociedade de propósito específico que tem por objeto social a participação no capital de outras sociedades.

Em comunicado divulgado ao mercado nesta quinta-feira, 12 de setembro, Maurício Perez Botelho, diretor de Relações com Investidores da Energisa, explicou que, com a efetivação da operação, o Bradesco passa a ser titular da totalidade das ações preferenciais de emissão da EPNE, correspondentes a 23,64% do seu capital social total. Já a Energisa terá uma participação de 76,36%.

“Os investimentos realizados no contexto da operação contribuirão para reforçar a capacidade financeira e robustecer a estrutura de capital da Energisa, reafirmando o compromisso com a disciplina financeira, a boa gestão de caixa e endividamento”, destacou Botelho.

Ainda segundo o acordo, a Energisa tem uma opção de compra da totalidade das ações preferenciais da EPNE detidas pelo Bradesco, exercível entre o quarto e o 10º décimo aniversário da conclusão da operação.

Dívida Energisa

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A empresa reportou lucro líquido consolidado de R$ 655 milhões no segundo trimestre de 2024, em linha com o registrado no mesmo período de 2023 (-0,3%). Também em linha, o Ebitda (lucro antes de impostos, juros, amortização e depreciação) cresceu 0,2% na comparação entre os trimestres, alcançando R$ 1,77 bilhão.

Já a dívida líquida consolidada somou R$ 23.447,8 milhões em 30 de junho, contra R$ 22.880,7 milhões no final de março de 2024. A posição de caixa e equivalentes de junho era de R$ 11.214,8 milhões e os créditos setoriais apresentaram um saldo negativo de R$ 892,9 milhões.

A relação dívida líquida por Ebitda ajustado para fins de covenants fechou o trimestre em 2,7 vezes, contra 2,6 vezes no final de março de 2024.