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O mundo deverá passar por um momento de “empilhamento de energias”, com diversas fontes sendo aplicadas para abastecer a demanda. A projeção é de Roberto Ardenghy, presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), que organiza a ROG.e – antiga Rio Oil & Gas -, que acontece de 23 a 26 de setembro no Rio de Janeiro.
“O Brasil é uma prova disso, que produz desde o petróleo tradicional até as energias mais renováveis, como é o caso dos biocombustíveis, eólica e solar”, avalia. “Tudo isso será discutido no evento”, diz Roberto Ardenghy.
Com base em estimativas de órgãos como a Agência Internacional de Energia (EIA, na sigla em inglês), o executivo afirma que o petróleo permanecerá essencial para atender à demanda energética. Segundo projeções, a demanda por petróleo nos países em desenvolvimento apresenta um crescimento de 0,6% para cada incremento de 1% no Produto Interno Bruto (PIB).
Para garantir a redução nas emissões, tecnologias de eficiência energética e técnicas como captura, estocagem e uso de carbono (CCUS, na sigla em inglês) tendem a ser cada vez mais aplicadas pelo setor – e serão discutidas na ROG.e, que também vai abordar temas como financiabilidade da transição energética, compliance e cultura organizacional, além das melhores práticas na exploração e produção convencionais do hidrocarboneto.
Brasil como destaque
No contexto de redução de emissões, o Brasil tem posição privilegiada, já que o petróleo extraído aqui tem emissões de carbono menores. “A média mundial de extração é de 20 quilos de carbono por barril de petróleo equivalente e, no pré-sal, a gente consegue fazer um barril com 10 quilos de carbono emitidos. Ou seja, 50% da média mundial”, explica Ardenghy.
Por isso, para o especialista, o produto brasileiro tende a ter a preferência do mercado: “O petróleo brasileiro tem tudo para ser resiliente e sobreviver mais que outros petróleos, inclusive do ponto de vista ambiental”, avalia.
Esta percepção se reflete no prestígio da ROG.e no cenário global de óleo e gás. Segundo Ardenghy, são esperadas mais de 70 mil pessoas, incluindo participantes de 65 países. Além disso, a conferência deve receber os presidentes de grandes multinacionais, como a presidente da Petrobras, Magda Chambriard; o presidente da Shell, Wael Sawan; o presidente da Equinor, Anders Opedal; e o presidente da TotalEnergies, Patrick Pouyanné. Também são esperados o secretário-geral da Organização dos Países Produtores de Petróleo (OPEP), Haitham al-Ghais, o presidente do fundo de investimentos EIG Partners, R. Blair Thomas, entre outros grandes executivos.
A ROG.e 2024
Em meio a discussões regulatórias no Brasil que visam diversificar as fontes de energia, a ROG.e 2024 transmitirá a evolução do setor, que vem se reinventando para atender à crescente demanda energética mundial com redução de emissões. A nova marca, ROG.e, é reflexo desta transformação e une a tradição da Rio Oil&Gas, realizada desde 1982, à atual fase de desenvolvimento de novas fontes de energia de baixo carbono.
Entre 23 e 26 de setembro, as maiores empresas globais de energia se reúnem no Rio de Janeiro junto a autoridades, acadêmicos e profissionais do mercado para discutir avanços, tendências e perspectivas do setor. Nesta edição, as fontes renováveis terão ainda um espaço dedicado: a Arena de Renováveis e Biocombustíveis, com programação em todos os dias da ROG.e. “Queremos conectar as energias”, explica Ardenghy.
Além do congresso principal e das discussões dedicadas exclusivamente às renováveis, outros seis eventos paralelos traduzem a efervescência do setor, que se direciona a um futuro com segurança de abastecimento e menos emissões de carbono: iUP Innovation Connections; Fórum de Diversidade e Inclusão (DE&I); Young Summit; Fórum Onshore; Arena de Lubrificantes; e XII Seminário de Segurança Operacional e Meio Ambiente da ANP (SOMA).
Arena de renováveis e biocombustíveis
A Arena de Renováveis e Biocombustíveis será um evento paralelo concentrado em quatro pilares: biocombustíveis, eólica offshore, hidrogênio e geotermia. “São energias que têm muita conexão com a nossa indústria”, diz Ardenghy.
Companhias de óleo e gás também estão entre os maiores produtores de hidrogênio, utilizado, sobretudo, no refino. Com larga experiência em operações offshore, as empresas de óleo e gás também têm conhecimento aprofundado em operações no alto-mar e podem colaborar para o desenvolvimento das eólicas offshore em questões como estanqueamento de unidades, corrosão, marés, manutenção de ativos.
E biocombustíveis, segundo o executivo, já fazem parte do DNA das empresas de petróleo, que refinam e transportam combustíveis em sua essência. “O setor de óleo e gás é um player importantíssimo no processo de transição / evolução energética”, conclui o presidente do IBP.
*Conteúdo oferecido pela ROG.e