A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o custo variável unitário (CVU) das usinas termelétricas (UTEs) Canoas, Ibirité, Juiz de Fora, Nova Piratininga e Seropédica, de responsabilidade da Petrobras, para o mês de setembro. Os valores foram divulgados em despachos do Diário Oficial da União nesta sexta-feira, 13 de setembro.
Para a UTE Canoas, os valores de CVU foram aprovados em R$ 1.255,96/MWh para operação com óleo diesel e em R$ 941,59/MWh para operação com gás natural, mais a parcela de custo fixo (PCF) de R$ 84,28/MWh. O montante de geração necessário para recuperação dos custos fixos foi definido em 682.338 MWh.
O CVU da UTE Ibirité ficou em R$ 837,98/MWh em setembro, já PCF foi fixada em R$ 61,74/MWh. O montante de geração necessário para recuperação dos custos fixos ficou em 671.996 MWh.
A UTE Juiz de Fora ficou o CVU para o período no valor de R$ 1.206,59/MWh, com parcela de custo fixo de R$ 94,82/MWh e o montante de geração necessário para a recuperação dos custos fixos em 233.973 MWh
Já o CVU da UTE Nova Piratininga ficou em R$ 1.444,55/MWh no mês de setembro. A PCF foi estabelecida em R$ 124,73/MWh, enquanto o montante de geração necessário para a recuperação dos custos fixos ficou em 1.054.340 MWh.
Por fim, a UTE Seropédica terá CVU no valor de R$ 1.256,88/MWh, com parcela de custo fixo no valor de R$ 60,86/MWh e montante de geração necessário à recuperação dos custos fixos de 1.015.249 MWh.
Painel de distribuição
Nesta semana, a Aneel disponibilizou um novo espaço no portal relatórios, com painéis em Power BI, contendo diversas informações acerca de indicadores do serviço público de distribuição de energia elétrica, em seu site.
Denominado de Indicadores da Distribuição, o painel traz as medições de duração e a frequência de interrupções de energia por unidade consumidora (DEC e FEC), as compensações pela violação de indicadores de continuidade individuais, parâmetros de nível de tensão em regime permanente, tempos de atendimento a ocorrências emergenciais, indicadores de atendimento comercial e o plano de desenvolvimento da distribuição (PDD).
Segundo a Aneel, o painel pode dar maior transparência ao processo de avaliação das distribuidoras, modernizar o conteúdo disponível e facilitar o acesso às informações pelos usuários, contribuindo para o controle social e a adequada prestação do serviço público de distribuição. Acesse os novos painéis aqui.