No aguardo da autorização para antecipar a sua operação para outubro, a termelétrica Termopernambuco, da Neoenergia, teve as suas características técnicas alteradas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
Com três unidades geradoras, a usina que utiliza o gás natural como combustível principal, totaliza 550 MW de capacidade instalada e 537,8 MW de potência líquida.
O novo contrato da usina só iniciaria em julho de 2026, no contexto do leilão de reserva de capacidade de 2021. No certame, foi vendida toda sua capacidade disponível, de 498 MW, ao preço da potência R$ 487.412,70 MW/ano.
Conforme despacho da Aneel, publicado na edição desta quarta-feira, 18 de setembro, no Diário Oficial da União, o sistema de transmissão de interesse restrito da usina passará a se conectar na subestação Suape III, sob a responsabilidade da empresa Chesf, e conforme relatório do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de julho de 2024.
A Termopernambuco estava inserida no Programa Prioritário de Térmicas (PPT), com capacidade instalada de 533 MW e energia assegurada de 504 MW. A receita da usina foi garantida pelos contratos de energia de longo prazo com Neoenergia Coelba (65 MW) e Neoenergia Pernambuco (390 MW) que duraram até 14 de maio de 2024.
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Eólicas Casqueira
As eólicas Casqueira I e Casqueira II também tiveram suas características técnicas e o sistema de transmissão de interesse restrito alterados a partir do ato de outorga de 2021. As usinas estão instaladas em Areia Branca, no Rio Grande do Norte.
No caso da Casqueira I, o projeto manteve as sete turbinas, mas passou de 6 MW a potência unitária para 5,9 MW, resultando numa potência instalada da usina de 41,3 MW. Na segunda unidade, houve a mesma alteração de potência para as unidades geradoras, num total de oito, totalizando 47,2 MW.
Conforme parecer do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), de maio de 2024, os empreendimentos passarão a se conectar na subestação Açu III 500 kV.
