Óleo e gás

Petrobras e TechnipFMC fecham contratos de R$ 3 bilhões

Conteúdo local deve chegar a 60%, diz TechnipFMC

Plataforma P-74 na Bacia de Santos
Plataforma P-74 na Bacia de Santos | Petrobras

A Petrobras anunciou a assinatura de dois contratos com a TechnipFMC para aquisição de equipamentos submarinos e dutos flexíveis, no valor de aproximadamente R$ 2,9 bilhões. Os acordos preveem conteúdo local mínimo de até 55% para fabricação dos equipamentos e de 40% para prestação de serviços. A TechnipFMC informou que pretende superar os níveis mínimos, atingindo um percentual de aproximadamente 60% de conteúdo local durante a vigência dos contratos.

Os equipamentos serão fabricados no Parque Industrial da TechnipFMC na Dutra, localizado na cidade do Rio de Janeiro, e na sua Fábrica de Flexíveis no Porto do Açu, na cidade de São João da Barra, ambos no estado do Rio de Janeiro, com início do processo de fabricação no terceiro trimestre de 2024. As demandas de serviço serão atendidas nas fábricas da empresa localizadas em Macaé e Porto do Açu, no Rio de Janeiro.

Equipamentos irão para Bacias de Campos e Santos

Segundo a Petrobras, os equipamentos dos contratos com a TechnipFMC irão viabilizar a produção dos campos de Búzios, Libra, Tupi, Atapu, Sépia e Roncador, nas bacias de Santos e Campos.

Um dos acordos firmados prevê o fornecimento de até 19 árvores de natal molhadas, cinco unidades de distribuição eletro-hidráulicas com equipamentos sobressalentes e serviços associados de assistência técnica, instalação, intervenção, preservação e manutenção dos equipamentos. As árvores de natal molhadas controlam o fluxo de petróleo e gás em poços submarinos, garantindo operações seguras e eficientes.

Já o contrato de linhas flexíveis prevê o fornecimento de até 27,9 quilômetros de dutos flexíveis do tipo riser para injeção de gás com acessórios e serviços associados de armazenagem, assistência técnica, supervisão, montagem e logística. Risers de injeção de gás permitem que o gás seja injetado no poço para aumentar a produção do campo, permitindo uma extração mais eficiente de recursos energéticos, bem como reduzindo a pegada de carbono dos projetos.