A Justiça Federal deu dois dias para que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprove a transferência do controle da Amazônia Distribuidora de Energia para a Âmbar, dos irmãos Batista, informa a Folha de S. Paulo.
De acordo com a reportagem, o negócio foi apresentado à agência em junho e submetido à consulta pública diante do impacto que pode gerar para as contas de luz de todos os consumidores do país.
O despacho foi assinado ontem (23/9) pela juíza Jaiza Maria Pinto Fraxe e também obriga a agência a efetivar os chamados CERs (Contratos de Energia de Reserva), que seguem sob avaliação da Aneel.
A Âmbar, empresa do grupo J&F, controlada pelos Batista, apresentou à Aneel um plano para assumir o controle da Amazonas Energia. A compra foi submetida à apreciação do conselho diretor da agência. O negócio foi feito após o governo publicar uma medida provisória que favorece ao mesmo tempo a distribuidora do Norte e outra aquisição da família no setor.
Horário de verão: Planalto avalia que dados técnicos são inconclusivos
O jornal O Globo informa que integrantes do governo com assento no Palácio do Planalto avaliam que os dados técnicos disponíveis até o momento não indicam a necessidade da volta do horário de verão.
Um auxiliar ouvido pela reportagem afirma que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda tomará a decisão sobre a adoção da medida, que entraria em vigor só depois do segundo turno das eleições municipais, marcado para 27 de outubro.
Silveira vê decisão próxima para Margem Equatorial
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse esperar “com otimismo” uma decisão sobre o licenciamento de perfuração de um poço de petróleo na bacia da foz do Amazonas até o fim do ano, mas ressaltou que o desfecho sobre a exploração da Margem Equatorial não depende apenas do parecer dos órgãos ambientais.
Destacando que ainda não há previsão de reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) sobre o tema, o ministro afirmou que o debate no governo sobre a extensa área petrolífera entre o Amapá e o Rio Grande do Norte está perto do fim e se disse “convicto” de que a licença ambiental será emitida.
Silveira afirmou ainda que apoia a na elaboração de planos e estudos para cumprir exigências do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em recurso contra a negativa à concessão da licença, em maio do ano passado. (Valor Econômico)
Orizon compra duas usinas termelétricas à biogás por R$ 156,6 milhões
A Orizon anunciou nesta terça-feira (24) que realizou a aquisição de duas usinas termelétricas à base de biogás em João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes (PE) por R$ 156,6 milhões.
As duas termelétricas, que utilizam o combustível geral nos ecoparques João Pessoa e Jaboatão dos Guararapes, têm capacidade instalada de 5,7 megawatts (MW) e 28,5 MW, respectivamente.
Segundo a companhia, a aquisição das usinas foi feita pelo exercício de opções de compra e consolida o acesso ao biogás produzido nos aterros sanitários dos dois ativos, permitindo o desenvolvimento de outros projetos de biometano. (Valor Econômico)
Data Centers barulhentos e “famintos” tornam-se pesadelo para comunidades americanas
A revolução em inteligência artificial que nos prometia avanços em pesquisas médicas e produtividade corporativa parece estar um pouco atrasada. Mas já se tornou um pesadelo para os americanos que vivem perto de um dos mais de 5 mil centros de dados que alimentam e mantêm a nuvem do nosso mundo digital funcionando.
Por todo o país, de Indiana a Oregon, empresas como Amazon, Meta e Microsoft estão construindo centros de dados em locais que podem se estender por mais de quatro quilômetros quadrados, cercados por torres de guarda e cercas de arame farpado.
Pessoas que moram perto de um centro no norte da Virgínia reclamaram que o zumbido mecânico da frota de ventiladores industriais necessários para resfriar os sensíveis equipamentos de computador pode soar como um soprador de folhas que nunca desliga.
Resfriar os pesados equipamentos também desvia grandes volumes de água mesmo em lugares onde é escassa. E alguns dos custos de alimentar os centros são assumidos pelos clientes de serviços públicos, na forma de centenas de dólares a mais nas contas de energia doméstica por ano. A reportagem é do The New York Times e foi publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo.
PANORAMA DA MÍDIA
Israel lançou ontem (23/9) uma nova onda de ataques aéreos contra posições do grupo extremista libanês Hezbollah. Quase 500 pessoas morreram no dia mais sangrento no país em décadas, o que aproxima mais a região de uma guerra total. A notícia é o principal destaque de hoje (24/9) na mídia.
Aviões atingiram centenas de alvos em todo Líbano, incluindo subúrbios ao sul de Beirute. O Ministério da Saúde do país disse que 42 mulheres e 24 crianças estão entre os mortos. Outras 1.246 pessoas ficaram feridas. (Valor Econômico)
Segundo o Hezbollah, um dos ataques secundários, já na noite de segunda, tentou matar um de seus líderes, Ali Karaki. O grupo diz que ele está bem. (Folha de S. Paulo)
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse à população israelense para esperar “dias complicados”. Sirenes soaram repetidamente em comunidades no norte do país. (O Globo)
O presidente do Irã, Masoud Pezeshkian, acusou Israel nesta segunda-feira, 23, de buscar e preparar armadilhas para empurrar Teerã a uma guerra maior no Oriente Médio. Em uma coletiva de imprensa em Nova York, onde está para participar da Assembleia Geral da ONU, Pezeshkian disse que o seu governo não quer ver o conflito expandido por toda a região. (O Estado de S. Paulo)