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Agência declara situação crítica do rio Xingu, que abastece usina de Belo Monte – Edição do dia

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Usina de Belo Monte / Crédito: Roney-Santana
Usina de Belo Monte / Crédito: Roney-Santana

O jornal O Globo informa que a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou, ontem (30/9), situação crítica de escassez hídrica no rio Xingu e seu afluente, o rio Iriri, até o dia 30 de novembro. Segundo nota do órgão regulador, o objetivo da medida é a garantir segurança hídrica da região e mitigar os impactos da seca nos níveis dos rios, o que pode impactar na geração de energia.

A reportagem explica que a bacia do rio Xingu abastece a Usina de Belo Monte, localizada no norte do Pará. A hidrelétrica é uma das maiores do país, responsável por 11% da capacidade de geração de energia do sistema interligado nacional.

Em nota, a ANA afirma que a medida tem a finalidade de “comunicar à população a gravidade da situação de seca na região”. Além disso, a intenção da agência é permitir que instituições gestoras e diferentes usuários de recursos hídricos no rio Xingu adotem medidas preventivas para mitigar os impactos da seca.

O orgão regulador afirma ainda que poderá alterar regras de uso da água e adotar outras medidas. Segundo a agência, os níveis dos rios devem baixar ainda mais em outubro e novembro.

Governo atrasa indicação na Aneel, trava processos e deixa no limbo casos como o dos irmãos Batista

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo indica que, há quatro meses sem o quórum completo na diretoria, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) acumula sete processos paralisados em função da falta do voto de minerva para desempate. Na sexta-feira (27/9), a falta de um quinto diretor ganhou evidência: a transferência de controle da concessionária Amazonas Energia para a Âmbar, dos irmãos Wesley e Joesley Batista, entrou na lista de empares, pressionando ainda mais o governo.

Ex-diretores e interlocutores ouvidos pela reportagem apontam  que essa demora tem como causa fatores como o aumento da ingerência política nas indicações para os órgãos reguladores, o que acaba resultando na indefinição, já que seria necessário negociar com muitos grupos de interesse.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, declarou publicamente neste mês que um nome definitivo estava em avaliação na Casa Civil. Silveira falou em “democratização” na discussão com o Senado sobre o novo nome. Na prática, faltaria fechar a costura política em um momento em que o Congresso ficou esvaziado por conta do período eleitoral. A Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) do Senado é responsável pela sabatina dos indicados para a diretoria.

Consumo de energia elétrica subiu 5,6% em agosto, aponta EPE

O consumo de energia elétrica no país cresceu 5,6% em agosto, na comparação anual, passando de 43.431 gigawatts-hora (GWh) para 45.855 GWh, de acordo com dados consolidados da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

No acumulado do ano até agosto, a demanda teve alta de 7,0%, frente a igual período de 2023, de 347.438 GWh para 371.624 GWh. Nos 12 meses encerrados em agosto, o consumo de energia elétrica aumentou 7,3% em igual base de comparação, registrando 556.066 GWh, contra 518.210 GWh um ano antes.

“O clima mais seco puxa o consumo de energia elétrica das residências. O consumo da classe residencial aumenta em todas as regiões”, apontou a EPE, no documento Resenha Mensal do Consumo de Energia Elétrica.

Ainda de acordo com o documento, a indústria lidera a alta no consumo com taxa interanual de 7,0% em agosto de 2024. Consumo residencial e comercial também crescem. O consumo acumulado nos últimos 12 meses foi de 556.066 GWh, alta de 7,3% na comparação com igual período anterior.  (Valor Econômico)

Cosan nega que tenha decidido vender participação na Vale

A Cosan afirmou, em comunicado divulgado ao mercado, que “até a presente data, não há qualquer deliberação da administração sobre a alienação de qualquer parcela da participação da companhia na Vale”.

A empresa disse que “avalia constantemente seu portfólio de ativos e segue comprometida com a otimização na alocação de capital”, especialmente em meio a um cenário de altas taxas de juros.

O comunicado foi divulgado em respostas a notícias que circularam na mídia sobre a possibilidade de que a Cosan venderia US$ 2,2 bilhões na Vale, em uma tentativa de reduzir a sua dívida. (Valor Econômico)

Com fechamento da última usina, Reino Unido torna-se primeiro país do G7 a abrir mão do carvão

Com o fechamento da usina Ratcliffe-on-Soar, ontem (30/9), o Reino Unido se tornará o primeiro país do G7, grupo que reúne as nações mais desenvolvidas do mundo, a abrir mão da produção de energia a carvão.

O momento encerra mais de 140 anos do mais poluente entre os combustíveis fósseis para o fornecimento de eletricidade no país, que foi o berço da Revolução Industrial — considerada um marco no aumento de emissões de gases de efeito estufa pelas atividades humanas. (Folha de S. Paulo)

A maior bateria do mundo é uma construção do tamanho de um lago e fornece energia para milhões de casas nos Estados Unidos

No alto de um penhasco, a centenas de metros acima do Lago Michigan, encontra-se uma estrutura impressionante: a Usina de armazenamento bombeado de Ludington. Este local não é apenas um reservatório de água; ele é uma das maiores “baterias” do mundo. Por meio de um processo de armazenamento reversível de energia hidrelétrica, a usina desempenha um papel crucial no fornecimento de eletricidade para milhões de residências.

A usina opera desde 1973 e pode ser descrita como uma enorme bateria que utiliza física simples em vez de química complexa. Durante a noite, quando a demanda por eletricidade é baixa, a energia excedente da rede é usada para bombear água do Lago Michigan para um reservatório superior, localizado a 110 metros de altura. Durante o dia, quando a demanda por eletricidade aumenta, a água é liberada de volta para o lago, passando por seis turbinas que geram energia hidrelétrica.

Este processo não apenas armazena energia, mas também a disponibiliza quando é mais necessária. (Click Petróleo e Gás)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: O ciclo de alta da taxa Selic iniciado em setembro deve afetar o resultado financeiro de empresas que captam recursos no mercado de dívida, sobretudo as de setores alavancados, como varejo, locadoras de veículos e saúde. Apesar disso, o impacto deve ser menor do que o que marcou 2021, quando os juros básicos começaram a subir e foram de 2% para 13,75% em pouco mais de um ano, pressionando a capacidade das empresas para cobrir o custo das dívidas. No cenário atual, companhias se anteciparam e aproveitaram a demanda por títulos de crédito, que influenciou a redução da remuneração paga aos investidores.

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O Globo: Israel iniciou, na madrugada desta terça-feira (noite de segunda-feira no Brasil) uma incursão terrestre no território libanês, no que o governo israelense considera ser a “nova fase” na guerra contra o Hezbollah, em meio a pesados bombardeios há pelo menos duas semanas. 

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O Estado de S. Paulo: O Ministério da Fazenda irá divulgar nesta terça-feira, 1º, uma lista com as empresas de apostas online que pediram à pasta autorização para operar no País. As bets que não estiverem na lista serão consideradas ilegais e estarão proibidas de oferecer apostas. Essas plataformas, porém, terão de deixar seus respectivos sites e aplicativos no ar até o dia 10 de outubro para que os apostadores possam sacar os recursos depositados. Passado o prazo de 10 dias, em 11 de outubro, as plataformas das bets irregulares estarão proibidas e serão derrubadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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Folha de S. Paulo: O debate Folha/UOL (realizado ontem) entre candidatos a prefeito de São Paulo foi um teste de resiliência para o segundo mandamento que Deus transmitiu a Moisés, conforme a Bíblia: não tomar o nome do Senhor em vão.

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