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Angra 1 volta a despachar após queimadas que afetaram linhas de transmissão – Edição do dia

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Usina-Nuclear-Angra-1-Vista-Aerea / Crédito: Eletronuclear-Acervo-Agencia-Brasil
Usina-Nuclear-Angra-1-Vista-Aerea / Crédito: Eletronuclear-Acervo-Agencia-Brasil

A usina de Angra 1 voltou, ontem (3/10), a operar com potência máxima depois de reduzir a carga devido a um incêndio que desligou uma linha de transmissão. O problema estava relacionado a queimadas, que afetaram uma linha de transmissão de 500 kV da Eletrobras.

A potência do empreendimento passou de 642 megawatts para 22 megawatts na quarta-feira (2/10) por questões de segurança. O restabelecimento foi iniciado por volta das 11 horas e tinha estimativa de 24 horas para ser concluído. (Agência Eixos)

Suarez, conhecido como “rei do gás”, tenta interferir em negócio dos irmãos Batista no Amazonas

O empresário Carlos Suarez, dono da Termogás e apelidado de “rei do gás”, tenta interferir em um negócio dos irmãos Joesley e Wesley Batista, no Amazonas, de acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo.

A reportagem explica que a Cigás, empresa de distribuição de gás amazonense, comandada pelo empresário, recorreu à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e à Justiça para ser ouvida – e ter o poder de veto – em contratos de usinas termoelétricas que pertenciam à Eletrobras e foram compradas pela Âmbar, empresa de energia dos irmãos Batista. Procurados, o empresário Carlos Suarez não retornou aos contatos da reportagem e a Âmbar também não se manifestou.

A disputa ocorre em meio ao impasse envolvendo a venda da Amazonas distribuidora de energia elétrica do estado, para os Batista. A Âmbar foi beneficiada pelo governo Lula com uma medida provisória após comprar usinas termoelétricas da Eletrobras que vendem energia para a distribuidora amazonense.

A medida provisória transferiu o pagamento da energia que sai dessas usinas para a conta de energia de reserva, paga por todos os consumidores do país. A Âmbar assumiu o risco de inadimplência e teve o prejuízo bancado pela medida do governo.

Carga de energia no SIN cresce 4% em agosto de 2024

A carga de energia do Sistema Interligado Nacional (SIN) verificada em agosto de 2024 foi de 75.978 MWmed, um crescimento de 4% em relação ao mesmo período de 2023. No acumulado dos últimos 12 meses, a expansão foi de 7,8%, em comparação com o ano que passou. Os resultados constam na versão mensal do documento elaborado pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).

Na análise por subsistema, o comportamento da carga foi o mesmo, com expansão em todas as regiões, tanto na comparação entre os meses de agosto, como no acumulado dos últimos 12 meses.

Os resultados de agosto de 2024 ante o mesmo mês de 2023 indicam que as regiões com os maiores avanços foram o Nordeste, 8,7% (12.855 MWmed), e o Norte, 7,7% (8.093 MWmed). O crescimento no Sul foi de 4,5% (12.838 MWmed) e, por fim, no Sudeste/Centro-Oeste a aceleração na demanda de carga foi de 1,8% (42.192 MWmed).

No período dos últimos doze meses, as elevações nos acumulados foram: Norte (9,8%); Nordeste e Sudeste/Centro-Oeste (ambos com 8,1%) e Sul (5,7%).

O comportamento do avanço da carga pode ser explicado por diversos fatores. Em agosto de 2024, o Sudeste/Centro-Oeste e o Sul registraram temperaturas em níveis menos intensos ante 2023, refletindo assim na taxa de crescimento da carga. Cabe ainda mencionar a ocorrência de 22 dias úteis em agosto de 2024, correspondendo a um dia útil a menos do que o registrado em 2023. (Fonte: ONS)

Em que pé está Angra 3, segundo o presidente da Eletronuclear

O governo está neste momento em um momento decisório sobre Angra 3. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já apresentou um estudo mostrando qual será o custo em desistir da obra e qual valor para concluir. A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) vai fazer outro estudo a ser encaminhado para o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que decidirá no começo de dezembro se a obra irá a frente ou não.

O presidente da Eletronuclear, Raul Lycurgo, disse que, de 2009 até 2023, foram investidos R$ 12 bilhões em Angra 3 – sendo 12 mil equipamentos acondicionados, prontos para serem instalados Ele alega que apesar de ser uma obra de 39 anos, o material não está obsoleto. Cita que o vaso do reator feito de aço puro continua sendo produzido da mesma maneira que antes. Assim como os tubos e conexões da parte nuclear. (O Globo – Miriam Leitão)

Saiba se a maior hidrelétrica do mundo pode afetar mesmo a rotação da Terra

Reportagem do Valor Econômico destaca que a Hidrelétrica das Três Gargantas, na China, é citada pela Nasa — a agência espacial dos Estados Unidos — como um exemplo em que há a variação da rotação da Terra.

A construção da Hidrelétrica das Três Gargantas começou em 1994. Por conta da magnitude da obra, a inauguração se daria apenas em dezembro de 2003. Desde então, a construção é apontada como a maior desse segmento no mundo.

Localizada na província chinesa de Hubei, a Hidrelétrica atravessa o Rio Yangtze — o mais longo da Eurásia. Para girar as turbinas e, consequentemente, gerar eletricidade, são utilizados o fluxo de água de três desfiladeiros próximos – Qutangxia, Wuxia e Xilingxia.

A estrutura é gerida pelas empresas China Three Gorges Corporation e China Yangtze Power — ambas estatais. Segundo a China Three Gorges Corporation, a estrutura tem capacidade de operação fixada em 22,500 MW.

Ibovespa fecha com forte queda e dólar sobe com dados dos EUA e tensão no Oriente Médio; petróleo dispara

Em um dia de aversão a risco no exterior, diante da escalada nas tensões geopolíticas no Oriente Médio, o Ibovespa encerrou o pregão de ontem (3/10) em queda firme, de mais de 1%, e, assim, apagou toda a valorização observada na sessão anterior, que foi influenciada pela melhora na nota de crédito do Brasil pela Moody’s.

O dólar à vista exibiu apreciação na sessão de ontem (3/10), véspera da divulgação de dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. À espera do indicador e também diante da crise geopolítica no Oriente Médio (que impulsionou os preços do petróleo), o investidor global mostrou cautela na sessão, afastando-se dos ativos de risco.

Os preços do petróleo fecharam em forte alta ontem (3/10) impulsionados por temores de uma interrupção na oferta da commodity em meio a declarações do presidente americano, Joe Biden, de que analisa um possível apoio para que Israel ataque a infraestrutura de petróleo do Irã. As cotações fecharam em seu maior nível em um mês. (Valor Econômico)

Agência Internacional de Energia propõe selo global para combustíveis fósseis

A Agência Internacional de Energia (AIE) apresentou dois relatórios durante as reuniões do G20 que propõem um sistema de certificação global para combustíveis sustentáveis, considerando tanto as emissões diretas de gases de efeito estufa como aquelas geradas pelo uso da terra.

A ideia é aplicar a cada combustível um selo de sustentabilidade em graus que variem de A a E, de forma semelhante ao selo de eficiência energética usado hoje em eletrodomésticos. Com isso, o mecanismo poderia ser facilmente assimilado pela sociedade — tanto por investidores, para decidir sobre a aplicação de recursos, como pela população em geral, ao abastecer veículos, por exemplo. (Folha de S. Paulo)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: As eleições municipais deste ano devem ser marcadas por três grandes eixos, a se confirmarem os resultados das pesquisas: o avanço da direita, a forte tendência à reeleição e o predomínio de quatro siglas no balanço partidário – União Brasil, PSD, PP e MDB. A força da direita se mede nas capitais e em grandes cidades.

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Folha de S. Paulo: A três dias da eleição, o Datafolha aponta um cenário embolado no primeiro turno para a Prefeitura de São Paulo, com Guilherme Boulos (PSOL) registrando 26% dos votos, seguido por Ricardo Nunes (MDB) com 24%, e Pablo Marçal (PRTB) também com 24%. Os três estão tecnicamente empatados dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

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O Globo: A penúltima pesquisa do Datafolha antes do primeiro turno em São Paulo mostra um empate técnico entre Guilherme Boulos (PSOL), Ricardo Nunes (MDB) e Pablo Marçal (PRTB) nos votos válidos — que desconsideram brancos, nulos e indecisos, como faz a Justiça Eleitoral na apuração oficial dos resultados. O psolista atinge 29% das intenções por esse cálculo, contra 26% do atual prefeito e 26% do ex-coach. A margem de erro é estimada em dois pontos percentuais para mais ou menos.

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O Estado de S. Paulo: A eleição de 2024 é uma das mais eletrizantes, e não mais pela insistência do empate triplo em São Paulo, mas também pela reviravolta em Belo Horizonte e as surpresas no Rio na última hora. Os partidos da direita e do Centrão parecem levar a melhor, a esquerda patina e o PT, particularmente, não está bem na foto. Dos 5.569 municípios, 103 têm mais de 200 mil habitantes, entre elas, 26 capitais. Na grande maioria, as eleições se encerram no primeiro turno deste domingo, mas nessas 103 há possibilidade de segundo turno, caso nenhum candidato obtenha 50% ou mais dos votos válidos -, excluídos os nulos e brancos. (análise da jornalista Eliane Cantanhêde)

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