Apesar das discussões em torno da adoção ou não do horário de verão, especialistas ouvidos pela reportagem do jornal O Globo acreditam que a bandeira vermelha patamar 2, em vigor neste mês de outubro, deve se manter até dezembro deste ano.
Na prática, isso significa que, após subir 5,3% em setembro, a conta de luz terá nova alta este mês (quando foi adotado o patamar 2) e seguirá sob pressão até o fim do ano.
Com os níveis dos reservatórios da região Sudeste/Centro-Oeste em torno de 44%, os próximos meses serão marcados por uma conta de luz mais cara devido à utilização das usinas térmicas, que serão acionadas para poupar o volume de água das usinas hidrelétricas.
Para Mayra Guimarães, diretora de Regulação e Mercado da consultoria Thymos, a expectativa é que a bandeira vermelha patamar 2 se mantenha na conta de luz até dezembro. Isso ocorre apesar da expectativa de que as chuvas previstas para o próximo período úmido (que começa neste mês e vai até março) se mantenham dentro da média histórica dos últimos 30 anos.
Aneel conclui nota técnica sobre renovação das concessões de distribuição
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) assinou a nota técnica sobre o termo aditivo para prorrogação das concessões das distribuidoras, de acordo com informação da Agência Eixos.
A agência deve abrir consulta pública para receber contribuições sobre o documento entre 16 de outubro e 2 de dezembro. A abertura da consulta vai ser discutida na próxima reunião de diretoria, na terça-feira (15/10). Ainda de acordo com a reportagem da Eixos, a previsão é de aprovação da minuta do termo aditivo no primeiro trimestre de 2025.
Na prática, o documento materializa as diretrizes estabelecidas no decreto nº 12.068/2024, que regulamentou a prorrogação das concessões de distribuição de energia e estabeleceu objetivos para modernização dos serviços.
O termo aditivo trata da operação, expansão e ampliação da rede de distribuição, além das divulgações de informações pelas distribuidoras e do compartilhamento de infraestrutura.
Diretor da Aneel se declara impedido e trava discussão sobre Amazonas Energia
O relator do caso da distribuidora Amazonas Energia na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o diretor Fernando Mosna, declarou-se, ontem (10/10), impedido para atuar nesse e em outros processos que envolvam negócios da J&F, holding do irmãos Joesley e Wesley Batista que na área de energia controla a Âmbar.
O movimento de Mosna causou surpresa, uma vez que vinha atuando sem restrições em todos os casos do grupo. A sua manifestação, na prática, travou qualquer chance de a agência avaliar novas demandas sobre o caso. Ontem foi o último dia de validade da MP (medida provisória) 1.232/2024, que garante benefícios a quem assumir o controle da distribuidora amazonense. (Folha de S. Paulo)
Mercedes e Raízen se unem em projeto de geração solar no Nordeste
A Mercedes-Benz do Brasil e a Raízen Power anunciam nesta sexta-feira (11/10) uma parceria em projeto de geração de energia fotovoltaica no Rio Grande do Norte. A montadora terá participação societária na usina do projeto Dunamis, em construção pela Raízen, o que lhe permitirá obter de fonte renovável toda a energia necessária ao funcionamento das suas fábricas no Brasil.
O projeto Dunamis abrange uma extensa área, de 600 hectares, em Santana do Matos, município localizado a 190 quilômetros de Natal, na região central do Estado. O modelo adotado pela Mercedes na parceria é o de autoprodução, por meio do qual o consumidor é autorizado a investir na geração da própria energia. (Valor Econômico)
Ao menos 13 pessoas morreram após passagem do furacão Milton; cerca de 3,4 milhões estão sem energia elétrica
As primeiras mortes causadas pela passagem do furacão Milton na Flórida (EUA) foram confirmadas ontem (10/10). Segundo a emissora norte-americana CNN, 13 pessoas morreram. Cerca de 3,4 milhões estão sem energia elétrica.
O furacão atingiu os EUA classificado como de categoria 3. Na madrugada de ontem, foi rebaixado para uma tempestade de categoria 1. O fenômeno foi formado em 5 de outubro devido às elevações das temperaturas das águas do Golfo do México. As águas do golfo registraram temperaturas em torno de 29,5 °C, aproximadamente 1 °C acima da média. A temperatura da água acima de 27 °C junto a ventos e mudanças de pressão tornam os furacões mais suscetíveis. (portal Poder 360)
PANORAMA DA MÍDIA
Valor Econômico: De janeiro a agosto, os recursos liberados aos ministérios mas ainda não gastos alcançaram R$ 22,6 bilhões, incluindo emendas parlamentares, segundo números do Tesouro. É o chamado empoçamento, dado pela diferença entre os pagamentos de fato realizados e o limite autorizado a cada órgão, um problema recorrente de execução financeira do Orçamento, que se mantém ao longo de diversos governos.
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Folha de S. Paulo: O início da disputa do segundo turno em São Paulo mostra o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição, com 55%. Seu rival, o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), marca 33% na corrida pelo comando da maior cidade do país. Foi o que aferiu o Datafolha na primeira rodada de levantamentos do tira-teima da até aqui campanha mais acirrada da história da redemocratização na capital. A margem de erro é de três pontos percentuais, para mais ou para menos.
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O Estado de S. Paulo: A equipe econômica aposta no crédito com garantias como forma de turbinar os empréstimos com taxas de juros mais baixas do que as praticadas no mercado ― uma agenda que conta com o apoio do futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo. Para isso, o governo mira quatro pilares: imóveis, veículos, previdência privada e o novo consignado privado, cuja proposta será enviada ao Congresso Nacional ainda neste ano.
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O Globo: A proibição dos telefones celulares nas escolas, que o Ministério da Educação deseja aprovar na Câmara, deve valer para todos os ambientes dos colégios, e também no intervalo para o recreio. Os aparelhos só poderão ser usados quando houver autorização dos professores para tarefas especiais em classe, como já está em um projeto em tramitação, que o MEC deve aproveitar para aprovar a restrição. A proibição é apoiada por oito a cada dez brasileiros, para quem menores só deveriam ter celulares a partir dos 13 anos, segundo uma pesquisa do Instituto Locomotiva e QuestionPro.