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M&As de usinas solares desaceleram e 3º trimestre tem o menor fechamento do ano

Solares - Crédito Ricardo Botelho (MME)
Solares - Crédito Ricardo Botelho (MME) | Ricardo Botelho (MME)

O mercado de fusões e aquisições (M&A) de energia solar de 2024 apresentou, até setembro, um volume de transações de ativos solares anunciadas publicamente 21,4% superior ao mesmo período de 2023. Contudo, apesar da alta, informações do boletim de M&A da Greener apontam que o terceiro trimestre registrou o menor fechamento em relação aos outros períodos deste ano.

Das 34 transações mapeadas em 2024, seis foram no terceiro trimestre, período que vai de julho a setembro.

“Trimestralmente, 2024 vinha apresentando uma aceleração no número de transações mapeadas. Porém, acompanhando uma tendência global de queda no fechamento de novas transações, este terceiro trimestre desacelerou”, afirmou a Greener.

Entre as transações do terceiro trimestre, foram negociadas cinco usinas foram de geração centralizada e 15 de geração distribuída, com capacidades estimadas de 434,8 MWp e 80,1 MWp, respectivamente. Das usinas, 17 estão em desenvolvimento, duas em operação e uma não teve a construção iniciada.

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Os projetos estão distribuídos entre os estados da Bahia, Minas Gerais, Tocantins, Goiás, Distrito Federal e São Paulo.

Também houve uma operação de compra e venda de empresas da cadeia solar fotovoltaica. Para a Greener, o interesse de investimento em empresas do mesmo setor pode ser motivado por acordo de dívidas, impulsionamento do cross sell, maior lucratividade e aumento de portfólio de clientes ou ativos.

Mercado solar em 2024

Segundo levantamento, 85 transações foram mapeadas desde 2022, sendo este ano o responsável pelo maior volume, com 34.

Das operações de 2024, 12 foram no primeiro trimestre e 16 no segundo.

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