Escassez

Agência declara escassez hídrica da bacia do Paraguai

Situação crítica da bacia vai até 31 de janeiro de 2025.

Agência declara escassez hídrica da bacia do Paraguai

A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) declarou a situação crítica de escassez quantitativa dos recursos hídricos na Região Hidrográfica do Paraguai, até 31 de janeiro de 2025. O período de abrangência poderá ser prorrogado, mediante análise técnica, caso persistam as condições críticas, bem como suspensa, caso ocorram condições hidrológicas mais favoráveis que levem à elevação dos níveis d’água.

Entre os objetivos da declaração está o de identificar impactos sobre usos da água, e propor medidas de mitigação em articulação com diversos setores usuários e órgãos gestores de recursos hídricos, bem como de sinalizar aos diversos setores usuários a necessidade de implementação de seus planos de contingência e adoção de medidas especiais necessárias durante o período de escassez (abastecimento, navegação etc.).

A declaração ainda busca assegurar os processos de monitoramento hidrológico na Região Hidrográfica do Paraguai; permitir que entidades reguladoras e prestadores de serviço de saneamento adotem mecanismos tarifários de contingência com o objetivo de cobrir custos adicionais decorrentes da escassez; permitir à ANA estabelecer e fiscalizar o cumprimento de regras de uso da água nos corpos hídricos abrangidos pela declaração.

A partir de articulação com o Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil, a resolução ainda possibilita municípios ou estados tenha o reconhecimento de auxílio e, pelo Poder Executivo Federal, sejam agilizados ou antecipados.

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O acompanhamento da situação hidrometeorológica e impactos sobre os usos da água na Região Hidrográfica do Paraguai será realizado por meio das reuniões da sala de crise, com participação dos órgãos gestores estaduais, setores usuários e atores envolvidos.

Bacias do Grande e Parnaíba

Nesta segunda-feira, ainda entram em vigor as resoluções da ANA sobre as restrições de defluências máximas que deverão ser consideradas para as hidrelétricas no rio Grande e no rio Paranaíba.

As restrições consideram as regras operativas para os reservatórios dessas bacias entre os períodos úmido e seco.