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2W confirma renegociação de dívidas e não descarta nenhuma alternativa no momento – Edição do dia

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Recepção da 2W Ecobank / Divulgação
Recepção da 2W Ecobank | Divulgação

Em comunicado divulgado ao mercado na noite de ontem (2/12), a 2W Ecobank confirmou que está conduzindo processo de renegociação de dívidas com credores e que nenhuma alternativa está descartada no momento.

A empresa foi questionada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre notícia publicada pelo Valor Econômico que aponta que a empresa caminha para pedido de recuperação judicial depois de entrar em conflito com parte de seus credores.

“A companhia esclarece que, conforme divulgado nos fatos relevantes divulgados em 21 e 27 de agosto de 2024, bem como registrado em atas de assembleias gerais de debenturistas e reunião de conselho de administração devidamente divulgados no site da CVM, Bolsa, Balcão e no site de Relações com Investidores da companhia, a companhia está conduzindo um processo de renegociação de dívidas. Nesse contexto, estão sendo analisadas diversas opções de reestruturação, não se descartando nenhuma alternativa neste momento”, diz o comunicado. (Valor Econômico)

Relatório do PL das eólicas offshore mantém ‘jabutis’ de gás e carvão e exclui benefícios à GD solar

O senador Weverton Rocha (PDT-MA) publicou o relatório do PL (Projeto de Lei) 576/2021, que regulamenta a exploração eólica offshore (em alto mar), na noite de ontem (2/12), mantendo parte dos “jabutis” incluídos no texto pela Câmara. 

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Entre os itens que permanecem está a prorrogação de contratos de térmicas a carvão e a alteração na lei de desestatização da Eletrobras, que trata da contratação de usinas a gás e PCHs (pequenas centrais hidrelétricas).

O senador aglutinou as emendas de carvão e gás no mesmo artigo. Ele retirou, porém, os benefícios para a MMGD (Micro e Minigeração Distribuída). O projeto está na pauta de hoje (3/12) da CI (Comissão de Infraestrutura) do Senado. (Agência Infra)

Energia nuclear: Brasil corre para construir depósito definitivo para rejeitos radioativos

O jornal O Globo informa que, com a licença da usina Angra 1 renovada por mais 20 anos e a construção de Angra 3 perto de ter uma definição – será concluída ou abandonada de vez? –, o descarte do material radioativo, principal risco ambiental da energia nuclear, poderá exigir investimentos no curto prazo.

Parte da armazenagem do complexo de Angra tem um gargalo à vista por volta de 2030, e o Brasil ainda não tem um repositório definitivo, obra que poderá durar até cinco anos, conforme ressalta a reportagem.

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen), vinculada ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), está contratando estudos para ter um projeto de construção atualizado em quatro meses. O governo estuda cinco cidades para instalar o repositório, todas no Sudeste, mas não revela quais.

A Eletronuclear, estatal que opera as usinas de Angra, não descarta novos investimentos em depósitos para rejeitos de baixa e média radioatividade – o combustível usado, material mais crítico, está armazenado em cilindros gigantes no complexo do litoral sul do Rio, com capacidade garantida até 2045, e não será destinado ao repositório definitivo.

Aneel quer aumentar em 17% conta de luz do Amapá

A Folha de S. Paulo informa que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) cogita aumentar a tarifa de energia no Amapá em 17%. No ano passado, a proposta de reajuste de 44,4% para os amapaenses mobilizou políticos e o governo federal interveio. Caso fosse autorizado, os amapaenses teriam a tarifa mais elevada do país.

A CEA (Companhia de Energia do Amapá) foi privatizada em 2021, e foi adquirida pela Equatorial Energia, no ano seguinte.

Desde então, a Equatorial pleiteia reajuste tarifário como forma de ser ressarcida pelos investimentos realizados e pelo aumento de custos e redução de benefícios concedidos nos últimos anos.

O Ministério de Minas e Energia conseguiu barrar o reajuste de 44,4% na conta de luz do Amapá por meio de uma medida provisória, assinada em abril deste ano.

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: A indústria de consumo abriu negociações com o varejo para elevar os preços, cujo impacto ao consumidor deve ocorrer já em janeiro, segundo fontes. O Valor apurou que fornecedores relatam a pressão do câmbio para efetuar repasses. Ontem, o dólar encerrou o dia em alta de 1,13%, cotado a R$ 6,0685.

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Folha de S. Paulo: O diretor de Política Monetária e futuro presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, afirmou ontem (2/12) que a autoridade monetária não vai “segurar o dólar no peito”, descartando uma possível intervenção no câmbio. A declaração ocorre em meio a uma disparada da moeda americana no Brasil, que renovou mais uma vez seu maior patamar nominal da história ao fechar a sessão desta segunda cotada a R$ 6,06.

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O Estado de S. Paulo: A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do pacote de gastos que foi enviada ontem (2/12) ao Congresso, prevê alterações no teto de remuneração do serviço público, para combater os chamados “supersalários”. Alterações nas regras de Previdência dos militares, que podem ser enviadas por meio de um projeto de lei, contudo, ficaram de fora.

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O Globo: Em uma decisão com recados ao Poder Legislativo e acompanhada pela maioria da Corte, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino determinou a liberação das emendas parlamentares, que estavam suspensas desde agosto. A decisão foi tomada duas semanas após o Congresso aprovar regras para as indicações e estabeleceu novos critérios para os pagamentos, tornando mais rígida a norma decidida por deputados e senadores e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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