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Eneva aproveita eficiência no Parnaíba para gerar mais energia e levar GNL a clientes

O vapor do processo de geração de Parnaíba I é usado na geração da unidade de 385,74 MW, o que permite gerar mais energia com a mesma quantidade de gás natural e sem pegada de carbono.

Complexo Termelétrico Parnaíba
Complexo Termelétrico Parnaíba | MegaWhat

A viabilização da usina Parnaíba V, além de aumentar a capacidade do Complexo Termelétrico Parnaíba a impressionantes 1,9 GW de capacidade instalada – ou cerca de 9% da geração térmica a gás do país -, permitiu um grande ganho de eficiência, com o chamado “fechamento de ciclo”.

O vapor do processo de geração de Parnaíba I, a primeira a ser construída, adiciona capacidade de geração de energia sem a necessidade de consumo adicional de gás, e sem pegada de carbono.

“As turbinas a gás operavam num ciclo aberto, num ciclo simples, e toda a energia acabava sendo jogada para a atmosfera. Agora, com essa nova configuração, a gente acoplou uma caldeira em cada uma dessas turbinas a gás. Todas essas caldeiras produzem vapor e todo o vapor é destinado para uma turbina a vapor”, contou Caio Barroso, engenheiro de operações do Complexo Termelétrico Parnaíba.

A Eneva, dona do complexo, que hoje tem as usinas Parnaíba I a V, está ainda construindo a usina Parnaíba VI, vencedora do leilão A-6 de 2019, e que terá mais 92 MW fechando o ciclo de Parnaíba III.

Mais eficiência no Parnaíba também no modelo R2W

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Parnaíba ainda obtém a máxima eficiência no seu modelo de geração Reservoir-to-wire (R2W), que significa do reservatório até o fio. São 140 poços perfurados na bacia do Parnaíba, com 81 produtores, que fornecem mais de 8 milhões de m³ de gás natural para o complexo.

A Eneva extrai o gás natural onshore, que passa pela Unidade de Tratamento de Gás no complexo, e leva o gás para as termelétricas, com custos mais atrativos para o sistema elétrico brasileiro.

“Na UTG temos vários processos, entre eles, o gás natural passa por separadores trifásicos, que vão separar a fase gasosa, da fase líquida, separando a água do condensado, a água e o condensado são tratados em processos separados, e o gás segue em processos posteriores de secagem, filtragem, aquecimento com óleo térmico e posteriormente segue para ser tratado em condições de especificação para ser consumidor na termelétrica”, contou Davi Faria, gerente de Operações de GNL da Eneva.

Acondicionamento de GNL

Ainda no Parnaíba, a empresa recebeu autorização da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em novembro para operar uma instalação de acondicionamento de gás natural liquefeito (GNL). A estrutura tem dois trens de liquefação de gás natural, com a capacidade total de 680 mil Nm³ por dia.

O GNL do Parnaíba já tem como destino o atendimento a contratos com a Vale, Copergás e Suzano. No modelo, a Eneva extrai e liquefaz o gás na própria bacia.

Confira o caminho do gás da Eneva no Parnaíba: