Geração

Nível dos reservatórios aumenta; apenas Nordeste deve fechar abaixo de 50%

O índice mais elevado deve ser verificado no Sul, 80,9% ante 58% divulgados na semana passada.

Hidrelétrica de Itaipu, vertedouro aberto
Hidrelétrica de Itaipu, vertedouro aberto | Crédito: Alexandre Marchetti

O boletim do Programa Mensal de Operação (PMO) para a semana operativa entre os dias 14 e 20 de dezembro indica que os níveis de Energia Armazenada (EAR), ao final de dezembro, devem ser superiores a 50% em três submercados, com exceção do Nordeste. A revisão registra que todas as estimativas são superiores às primeiras projeções para o mês.

O índice mais elevado deve ser verificado no Sul, 80,9% ante 58% divulgados na semana passada. No Norte, a revisão indica 53,2% (46,3%); Sudeste/Centro-Oeste, 51,2% (47,1%); e Nordeste, 46,2% (45,8%).

As projeções para a Energia Natural Afluente (ENA), na atual edição, também estão mais favoráveis ante os números divulgados previamente. O Sul deve apresentar a ENA mais expressiva em 31 de dezembro: 212% da Média de Longo Termo (MLT), na última semana esse percentual era de 124% da MLT. Na sequência, estão o Sudeste/Centro-Oeste, com 107% da MLT; o Norte, com 92% da MLT; e o Nordeste, com 61% da MLT.

A ENA reflete a quantidade de água que deve chegar aos reservatórios das hidrelétricas e pode ser convertida em energia elétrica.

Demanda da carga

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Os cenários prospectivos para a demanda de carga são de aceleração no Sistema Interligado Nacional (SIN), com expansão no SIN estimada em 0,9% (81.117 MWmed). A alta é puxada pelos submercados Norte, com alta de 8,7% (7.914 MWmed), e o Nordeste, de 1,8% (13.644 MWmed).

Já os submercados que podem registrar uma leve redução na carga são o Sul, 0,4% (13.771 MWmed), e o Sudeste/Centro-Oeste, 0,2% (45.788 MWmed). Os números são comparações entre as projeções para dezembro de 2024 ante o verificado no mesmo período de 2023.

O Custo Marginal de Operação (CMO) está equalizado em todas as regiões no valor de R$ 1,71, redução ante a última revisão (R$ 5,49). A queda no CMO reflete, entre outros fatores, a melhoria nas projeções da ENA.