GD compartilhada

EDP vai abastecer rodovias da CCR com energia solar até 2034

A oferta ocorrerá por meio de plantas fotovoltaicas localizadas nos municípios de Iperó, Pirangi e Leme, no interior de São Paulo.

Ativo de geração distribuída da EDP
Ativo de geração distribuída da EDP | EDPR

O grupo CCR e a EDP assinaram contrato de dez anos para o fornecimento de energia solar, no modelo de geração distribuída compartilhada, ao Sistema Anhanguera-Bandeirantes, São Paulo. A oferta ocorrerá por meio de plantas fotovoltaicas localizadas nos municípios de Iperó, Pirangi e Leme, no interior de São Paulo.

O contrato prevê o fornecimento de 1.460 MWh por ano para 58 unidades de consumo em baixa tensão no estado de São Paulo, como pedágios e pontos de apoio aos usuários das rodovias.

Com a contratação, que representa 3% da demanda da CCR Rodovias, o grupo tem potencial para evitar a emissão de 56,19 toneladas de dióxido de carbono (tCO2eq) por ano. A expectativa da companhia é alcançar uma economia anual de cerca de R$ 160 mil.

“Para viabilizarmos a transição energética, junto aos investimentos em geração renovável, os contratos para fornecimento de energia são fundamentais, pois permitem entregar energia renovável a cada vez mais clientes, setores e serviços do Brasil. O Grupo CCR é um importante cliente e a principal empresa de infraestrutura de mobilidade do Brasil”, afirma Carlos Andrade, vice-presidente de Soluções para Clientes da EDP na América do Sul.

Renováveis nos negócios da CCR e EDP

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O contrato de GD solar por assinatura com a EDP faz parte da estratégia de ter 100% dos seus ativos de mobilidade urbana, rodovias e aeroportos abastecidos por energia elétrica de fonte renovável. A companhia irá encerrar com 2024 com esta meta alcançada, um ano antes em relação ao compromisso anunciado ao mercado.

A EDP, anunciou recentemente a compra de 16 novas usinas de geração solar distribuída por R$ 218 milhões. O contrato foi fechado com o grupo Tangipar e inclui usinas nos estados da Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, com capacidade instalada total de 44,3 MWp.

Com o investimento, a empresa avança em sua estratégia de liderar a transição energética e amplia a sua atuação em geração solar distribuída, ingressando, inclusive, em um novo mercado, o Mato Grosso.

Assim que o negócio for concluído, as novas usinas se juntam ao portfólio atual da empresa, que contempla hoje 90 usinas solares de geração distribuída no Brasil, com capacidade instalada total de 258 MWp. Desse total, 76 usinas (209 MWp) estão em operação, e 14 usinas (49 MWp) estão em construção ou aguardando energização.