A estatal argentina YPF e a Shell firmaram acordo para desenvolvimento de projeto (PDA, na sigla em inglês) para o desenvolvimento da primeira planta de gás natural liquefeito (GNL) da Argentina.
O projeto inclui a construção de um gasoduto de 580 quilômetros entre os campos produtores de gás da região de Vaca Muerta e a planta de liquefação, que deve ser implementada na província de Rio Negro, próximo ao Oceano Atlântico.
Com o acordo, a Shell se compromete a avançar, junto com a YPF, na primeira fase do projeto, que prevê uma planta de liquefação de gás com capacidade para 10 milhões de toneladas de GNL por ano. A entrada da Shell implica na saída da Petronas do projeto.
Assinaram o acordo o presidente da YPF, Horacio Marin, e o vice-presidente de GNL da Shell, Cederic Cremers.
Importação de gás argentino para o Brasil
Mesmo sem planta de GNL, a Argentina está avançando na exportação de gás natural para o Brasil. Neste primeiro momento, a molécula pode chegar pela Bolívia.
Caso a Argentina instale sua planta de GNL, a exportação para o Brasil poderá ser intensificada, já que atualmente o país conta com sete terminais de regaseificação, localizados nos estados do Rio de Janeiro, Ceará, Bahia, Sergipe, São Paulo, Santa Catarina e Pará.