A Brasol, empresa com capital da Siemens e BlackRock, fechou a aquisição de 31 projetos de geração solar distribuída da Raízen, com capacidade nominal instalada de até 128 MWp, em dez estados. A Raízen será responsável pela construção dos ativos, enquanto a Brasol assumirá a operação após sua conclusão.
Em outubro, a empresa recebeu a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para a transação, num total de 40 usinas de GD solar da Raízen, somando 157 MWp
Os projetos adquiridos possuem contratos de locação com a própria Raízen até dezembro de 2045, garantindo previsibilidade e estabilidade de receitas no longo prazo. Mesmo aprovada pelo Cade, a operação depende de algumas condições precedentes para ser finalizada.
“Essa transação reforça nossa estratégia de consolidar a Brasol como o principal player no mercado de geração solar distribuída e um dos maiores agentes da transição energética no Brasil”, afirma Ty Eldridge, CEO da Brasol.
De acordo com a Brasol, a aquisição dos ativos da Raízen fortalece o portfólio da empresa, que já conta com usinas nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, além de soluções de conexão à rede, como subestações e linhas, de armazenamento de energia e carregamento de veículos elétricos.
“Uma das estratégias da Brasol é investir em projetos solares que já estão licenciados e prontos para construção, além de adquirir ativos operacionais. Essa transação não só amplia nossa capacidade instalada, mas também reafirma nosso compromisso com a transição energética no Brasil, em linha com as metas globais de nossos acionistas”, complementa Eldridge.
Segundo o executivo, a estratégia de alocação de capital da Brasol em ativos de infraestrutura de transição energética está sendo uma grande alavanca de valor para seus investidores e para parceiros que buscam soluções inovadoras na execução de investimentos em geração de energia, conexão à rede ou armazenamento.