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Governo seleciona 12 projetos para hubs industriais de hidrogênio – Edição do dia

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Crédito: Cela
Crédito: Cela

O Ministério de Minas e Energia (MME) divulgou, na sexta (20/12), 12 projetos selecionados na chamada pública para hubs de hidrogênio de baixa emissão de carbono, com foco na descarbonização da indústria brasileira. Segundo a pasta, 70 propostas participaram do edital, com projetos em 20 estados, em todas as regiões do país.

O Canal Eixos informa que a chamada é um passo dentro do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), que tem como meta consolidar polos de hidrogênio de baixa emissão até 2035. Os empreendimentos aprovados na iniciativa poderão concorrer a recursos do fundo internacional Climate Investments Funds – Industry Decarbonization (CIF-ID).

Entre os selecionados está o Uberaba Green Fertilizer (UGF), da Atlas Agro. O empreendimento em Minas Gerais mira a produção de fertilizantes verdes, a partir do hidrogênio obtido por eletrólise com energias renováveis. Ele também foi escolhido pelo governo para participar do programa de apoio da iniciativa internacional Acelerador da Transição Industrial (ITA, na sigla em inglês). Também de Minas Gerais, o Hub de Hidrogênio e Amônia da Cemig integra a lista do MME.

Petrobras, Eletrobras, Neoenergia, CSN e os portos de Suape e Açu são outros selecionados. Agora elas passarão para próxima fase, de detalhamento dos projetos e de como os recursos do CIF-ID poderão ser alocados para apoiar a sua viabilidade.

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Segundo o MME, as propostas incluíram hidrogênio produzido a partir de eletricidade (conectados à rede de energia do Sistema Interligado Nacional), eólica, solar, etanol, biomassa e outras fontes. A quantidade de hidrogênio produzida por projeto variou de 1 mil a 350 mil toneladas por ano.

Fitch retira nota de crédito nacional da Itaipu Binacional por razões comerciais

A Fitch Ratings retirou a nota de crédito nacional “AAA(bra)” da Itaipu Binacional por razões comerciais. A perspectiva da classificação era estável, informa o Valor Econômico.

Os analistas Lucas Rios, Rafael Faro e Mauro Storino escrevem que a nota refletia o forte vínculo de seu perfil de crédito com a nota soberana do Brasil, uma vez que o governo compra cerca de 80% da energia gerada e garante boa parte da dívida.

“A geradora se beneficia da grande previsibilidade de seu fluxo de caixa, proveniente de seu tratado constitutivo, assinado entre Brasil e Paraguai, não havendo exposição a risco hidrológico”, comentam.

Calor recorde não abala carvão na matriz energética

Em editorial publicado terça-feira, dia 24, a Folha de S. Paulo destaca que o ano de 2024 ficará na história pelo paradoxo de presenciar altas da temperatura global e da demanda por carvão mineral, o mais nefasto combustível fóssil.

O programa de observação do clima Copernicus, da União Europeia, já projeta que este ano desbancará 2023 como recordista do aquecimento da atmosfera. Tudo indica, ainda, que será o primeiro de muitos com termômetros marcando alta 1,5ºC ou mais acima dos níveis pré-industriais.

Tal indicador foi a meta fixada pelo Acordo de Paris, em 2015, ressalta o editorial. Cientistas calculam que seria imprudente cruzar essa marca, sob pena de tornar mais frequentes os eventos climáticos extremos que já flagelam populações — como as enchentes no Rio Grande do Sul, há nove meses.

A Agência Internacional de Energia (AIE) estima que a procura por petróleo seguirá em expansão, ainda que em crescimento menos acelerado. Mas a pior notícia é a alta do consumo de carvão, o mais poluente dos combustíveis, que garante cerca de um terço da eletricidade gerada no planeta, com China à frente.

Chuva causa alagamentos e deixa mais de 30 mil sem luz  na capital paulista

As fortes chuvas que atingiram São Paulo na tarde de ontem (25/12) causaram alagamentos na capital e deixaram 33.788 mil imóveis sem luz. Em toda a região metropolitana, o número de moradias no escuro chega a 46.912. A Enel, concessionária responsável pelo abastecimento elétrico na cidade, acompanha a situação.

Segundo meteorologistas do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências Climáticas), a combinação do calor com a umidade favoreceu a formação de pancadas de até forte intensidade na cidade de São Paulo. (Valor Econômico)

ANP e Apex Brasil assinam acordo de cooperação técnica

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil) assinaram, na semana passada, um acordo de cooperação técnica. O documento tem vigência de três anos, podendo ser prorrogado por igual período.

As duas agências já possuem uma parceria de mais de cinco anos, que vem permitindo ações para a ampliação de investimentos no setor de petróleo, gás natural e biocombustíveis no Brasil.

Entre os objetivos do novo acordo, estão: posicionar o Brasil como destino de investimentos estrangeiros para os setores de petróleo, gás natural, biocombustíveis, hidrogênio e para projetos que apoiem a transição energética; posicionar a ANP, internacionalmente, um como centro de referência no setor de petróleo, gás natural, biocombustíveis e hidrogênio no Brasil, bem como ambas as agências como referências para a atração de investimentos; divulgar os leilões de áreas para a exploração de petróleo e gás natural, bem como oportunidades de negócios nos setores de petróleo, gás natural, biocombustíveis, hidrogênio e na transição energética, para investidores estrangeiros de maneira estruturada e priorizada por setor e mercado; atender investidores estrangeiros por meio do envio de informações, sugestão de agendas e apresentação de oportunidades; e apoiar investidores estrangeiros já presentes no país em seus projetos. (Fonte: ANP)

PANORAMA DA MÍDIA

Valor Econômico: Os leilões de serviços de água e esgoto de 2025 têm potencial para gerar R$ 69 bilhões em investimentos em 13 Estados do país, segundo a Associação Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto (Abcon) e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

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O Estado de S. Paulo: Estados mais carentes de recursos podem ficar sem R$ 2 bi do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), em 2025 as regiões que mais dependem do recurso da União devem ficar sem parcela do fundo usado para equilibrar investimentos em educação básica.

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Folha de S. Paulo: O Brasil reduziu pela metade o número de partos de mulheres adolescentes na última década, depois de anos de estagnação. Com isso, o país pode fechar 2024 abaixo ou muito próximo da média mundial de fecundidade adolescente pela primeira vez. Dados preliminares do Sinac (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos) apontam que, no primeiro semestre deste ano, foram realizados 141 mil partos de mulheres entre 10 e 19 anos. Em 2014, no mesmo período, haviam sido 286 mil.

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O Globo: O decreto do Ministério da Justiça sobre o uso da força por policiais em todo o país se tornou mais um impasse entre o governo federal e os governadores de oposição na área de segurança pública.

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