A Energisa concluiu, em 23 de dezembro, a energização de todas as funções de transmissão que compõem o contrato de concessão da Energisa Amapá Transmissora de Energia SA (EAP). A obra foi concluída 33 meses após a assinatura do contrato de concessão, com antecipação de nove meses frente a data regulatória prevista.
Segundo a companhia, foram investidos no empreendimento aproximadamente R$ 155 milhões, significando uma otimização de aproximadamente 15% frente ao Capex Aneel, e adicionando ao portfólio do grupo uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 13,6 milhões.
O empreendimento compreende as instalações do lote 5 do leilão de transmissão de 2021, situado no estado do Amapá, sendo composta pelos trechos: linha de transmissão 230 kV Macapá – Macapá III, C1, com 10 Km, trechos de linha de distribuição 69 kV, circuito simples, entre os pontos de seccionamento da linha 69 kV Santana – Macapá C1 e a subestação Macapá III, reencabeçamento da linha de transmissão 230 kV Ferreira Gomes – Macapá C1 em novo módulo de entrada de linha em 230kV na subestação Macapá e 230/69 kV Macapá III com transformação 2 x 150 MVA.
“Este projeto é de grande importância por compor uma solução estrutural para atendimento elétrico à região de Macapá, acrescentando uma segunda subestação de rede básica, trazendo maior confiabilidade de suprimento de energia ao estado”, diz o comunicado ao mercado assinado pelo diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Maurício Perez Botelho.
Energisa no Amazonas
O grupo ainda concluiu, em 21 de dezembro, mais uma etapa do contrato de concessão da Energisa Amazonas Transmissora de Energia SA (EAM), referente à energização da nova subestação Balbina.
O projeto consiste na revitalização, continuidade e melhoria da infraestrutura da prestação do serviço público de transmissão para atendimento elétrico à região metropolitana de Manaus e de Presidente Figueiredo, no estado do Amazonas
A EAM é um empreendimento que compreende as instalações do lote 11 do leilão de transmissão de 2020, sendo composta pelo bloco 1, já em operação, com incorporação dos ativos em serviço designados à Amazonas GT, do bloco 2, parcialmente em operação, e dos blocos 3 e 4 em implantação.
Já operacionais no segundo bloco, está a revitalização das subestações Cristiano Rocha e Lechuga, construção de trechos de linha de transmissão em 230 kV entre a subestação Presidente Figueiredo e os pontos de seccionamento da linha Balbina – Cristiano Rocha, e nova subestação 230kV Balbina. O bloco 2 ainda contempla a Nova subestação 230/69 kV Presidente Figueiredo, com expectativa de finalização em 2025.
Em implantação, os blocos 3 e 4 englobam a construção da linha de transmissão 230 kV Lechuga – Tarumã e da Nova subestação 230/138 kV Tarumã, além da revitalização da subestação Manaus.
Com as etapas concluídas dos blocos 1 e 2, a EAM acumula aproximadamente 50% da RAP total de R$ 86,6 milhões, em avanço ao previsto pelo prazo regulatório que apontaria 33,67% de RAP operacional até dezembro de 2024.