A Eneva aprovou a recompra de 50 milhões de ações e anunciou o retorno das operações do Hub Sergipe, paralisadas desde outubro de 2024.
Em comunicado divulgado ao mercado, a empresa informou a conclusão do processo de substituição da tubulação de conexão (Riser) da unidade flutuante de armazenamento e regaseificação de gás natural (FSRU, na sigla em inglês) ao gasoduto marítimo que garante o suprimento de gás ao Hub Sergipe.
A atividade da unidade foi suspensa após a empresa verificar falha no Riser, levando a suspensão da movimentação de gás natural. Com a substituição, o Hub Sergipe retoma as operações de forma integral com o reestabelecimento da movimentação de gás natural do FSRU à termelétrica Porto de Sergipe I e à malha de transporte de gás natural, de responsabilidade da TAG.
O FSRU tem uma com capacidade de estocagem de 170 mil m³ de gás e capacidade de regaseificação de até 21 milhões de m³ por dia de GNL.
Já o gasoduto tem capacidade para transportar 14 milhões de m³ de gás por dia e extensão de 25,4 quilômetros, enquanto o ponto de recebimento tem vazão mínima de 700 mil m³ de gás por dia e capacidade máxima de 14 milhões de m³ de gás por dia.
Recompra de ações
O conselho de administração da Eneva aprovou a recompra de até 50 milhões de ações nos próximos 18 meses, com prazo máximo para o dia 5 de julho de 2026. A quantidade a ser comprada equivale a 2,58% das ações totais emitidas pela empresa e aproximadamente 2,59% do montante de ações em circulação hoje.
Em nota, Marcelo Habibe, diretor Financeiro e de Relações com Investidores da empresa, destacou que o programa de recompra visa maximizar a geração de valor mediante administração eficiente da alocação de capital do acionista, considerando o potencial de rentabilidade de suas ações, para proporcionar maiores retornos futuros para eles.
“Com relação a seus efeitos econômicos, o programa poderá proporcionar aos acionistas um eventual aumento do percentual de participação na companhia, na hipótese de cancelamento das ações a serem mantidas em tesouraria”, falou Habibe.
Segundo a Eneva, a recompra de ações não acarretará qualquer prejuízo ao cumprimento das obrigações assumidas junto a credores, tampouco comprometerá o resultado financeiro da empresa.
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